Vai começar o Mundial de Clubes da FIFA 2025, e nesse artigo apresentamos um guia completo da competição, falando de cada uma das equipes, e suas possibilidades no torneio.
Novo formato:
O Mundial de Clubes da FIFA 2025 promete ser o maior torneio entre clubes já realizado na história do futebol. Com 32 equipes participantes, premiação recorde e um formato parecido com o da Copa do Mundo de seleções, o torneio será um marco ambicioso — e pode representar um ponto de virada para o futebol nos Estados Unidos. A competição será disputada entre 14 de junho e 13 de julho, em 12 estádios espalhados por 11 cidades americanas, servindo também como uma espécie de “ensaio geral” para a Copa do Mundo de 2026. Mas a proposta vai muito além da logística: a FIFA quer aproveitar o torneio para conquistar de vez o público norte-americano.
A estratégia começou com Beckham O plano para transformar os Estados Unidos num país de futebol não começou agora. Já em 2007, a chegada de David Beckham ao LA Galaxy marcou o início de uma estratégia de longo prazo para elevar a relevância da Major League Soccer (MLS). Mais do que uma transferência mediática, tratou-se de uma jogada com impacto estratégico: Beckham trouxe atenção global, patrocinadores, novos adeptos e, mais tarde, até uma franquia própria — o Inter Miami. Desde então, a MLS cresceu em número de clubes, audiência e investimento. O Mundial de Clubes surge agora como o próximo grande passo desse plano de expansão: transformar os EUA numa peça central do futebol mundial.
O palco:
Desde 1994 os Estados Unidos não recebem um evento de futebol masculino dessa magnitude. Com gigantes como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique, Chelsea e PSG em campo, o torneio promete estádios lotados e altos índices de audiência na TV.
A FIFA transformou o campeonato em um verdadeiro espetáculo de marca:
O troféu foi desenhado pela Tiffany. O sorteio virou um evento com direito a tapete vermelho e participação de Ronaldo Fenômeno, em Miami. As cidades-sede foram reveladas em um festival de música no Central Park, com Hugh Jackman e Post Malone.
É o futebol virando entretenimento de massa. E os números jogam a favor: os grandes clubes europeus já fazem pré-temporadas nos EUA — e os estádios vivem lotados.
Premiação:
Grupos: Premiação total: US$ 1 bilhão — maior da história de torneios de clubes. Estrutura: US$ 525 mi de participação + US$ 475 mi por desempenho. Vencedor pode chegar a US$ 125 mi; vitória na fase de grupos rende US$ 2 mi.
Grupo A – PALMEIRAS 🇧🇷
O Palmeiras entra no Mundial de Clubes da FIFA 2025 com uma missão histórica: conquistar o título inédito e encerrar, de forma definitiva, a provocação que assombra sua torcida há décadas: “O Palmeiras não tem Mundial”. Após campanhas anteriores decepcionantes, inclusive com derrota para o Chelsea na final de 2022, o Verdão retorna ao torneio com mais bagagem, elenco experiente e jovens promessas.
Sob o comando do técnico Abel Ferreira, o Palmeiras consolidou-se como uma das potências do futebol sul-americano. Em 2023, venceu a Copa Libertadores de forma convincente, com um elenco que mescla juventude e experiência. O sistema tático da equipe é baseado na versatilidade: um 3-5-2 que pode virar 4-3-3 ou 4-2-3-1, dependendo da necessidade do jogo. A defesa conta com Gustavo Gómez, um zagueiro experiente e líder dentro de campo. No meio, Raphael Veiga dita o ritmo e é o principal articulador das jogadas ofensivas.
O maior destaque é o atacante Estêvão, de apenas 18 anos. Cria da base, o jovem já foi negociado com o Chelsea, mas permanecerá no clube até o fim do Mundial. Com drible curto, velocidade e bom arremate de média distância, é uma das promessas mais empolgantes do futebol brasileiro. Sua atuação será decisiva em partidas contra defesas mais fechadas, como deve ser o caso contra Al Ahly e Porto.
Apesar da força do elenco, o Palmeiras ainda convive com cobranças. O desempenho em finais internacionais tem sido criticado por falta de ousadia e postura defensiva excessiva. Abel Ferreira, embora vitorioso, é conhecido por priorizar o resultado ao invés do espetáculo, o que pode ser um problema caso o time precise buscar placares adversos.
Outro desafio será o ambiente. O Mundial acontece nos EUA, em período de verão e com calendário diferente do brasileiro. A logística, a adaptação ao clima e a presença de torcedores rivais podem pesar. Ainda assim, com um dos elencos mais fortes fora da Europa, o Palmeiras chega como favorito à classificação no Grupo A.
Previsão: 1º lugar no grupo.
Grupo A – PORTO 🇵🇹
O FC Porto, um dos clubes mais tradicionais da Europa, participa do Mundial de Clubes 2025 com o peso de sua história e a expectativa de fazer bonito mesmo sem ser considerado um dos grandes favoritos ao título. A vaga veio por mérito no ranking da UEFA, graças ao desempenho consistente nas competições continentais ao longo de quatro anos.
Comandado por Sérgio Conceição desde 2017, o Porto é uma equipe de identidade forte. Conhecido por seu estilo aguerrido, disciplinado e estrategicamente preciso, o time valoriza a marcação alta e o contra-ataque rápido. A defesa é liderada por Pepe, veterano de Copa do Mundo e um dos zagueiros mais experientes em atividade, mesmo com idade avançada. No meio, Otávio é o motor da equipe, com capacidade de organização, desarme e chegada na área adversária.
Apesar da tradição e da competência de seu treinador, o Porto vem atravessando um processo de transição. Muitos jogadores do elenco principal foram vendidos, o que gerou a necessidade de integração de jovens talentos da base e do mercado interno. Embora a qualidade técnica da equipe ainda seja alta, falta um “grande nome” que desequilibre as partidas.
No Mundial, o Porto enfrentará adversários de diferentes estilos. Contra o Palmeiras, a disputa promete ser bastante tática, com as duas equipes apostando na compactação defensiva e transições rápidas. Já contra Al Ahly e Inter Miami, o favoritismo é claro, mas há o risco de subestimar equipes menos badaladas.
O maior desafio do Porto será a eficiência ofensiva. Em várias partidas recentes, a equipe demonstrou dificuldades em finalizar bem e transformar superioridade em gols. Contra times com linhas baixas, isso pode ser fatal. Ainda assim, pela experiência em torneios europeus, o Porto entra como forte candidato à classificação.
Previsão: 2º lugar no grupo.
Grupo A – AL AHLY 🇪🇬
O Al Ahly é, de longe, o clube mais vitorioso da África e um dos mais tradicionais do mundo. Com mais de 40 títulos nacionais e 11 Ligas dos Campeões da África, o clube egípcio leva ao Mundial de Clubes 2025 uma combinação de tradição, paixão e uma estrutura de futebol que vem evoluindo a cada ano.
Comandado por Marcel Koller, técnico suíço que trouxe organização e disciplina europeia ao time africano, o Al Ahly tem se tornado cada vez mais competitivo internacionalmente. Seu estilo de jogo mistura marcação forte, transição rápida e talento individual, especialmente com jogadores como Mohamed Sherif (atacante) e Ali Maaloul (lateral).
A estrutura do clube é profissional e focada em performance. Possui centro de treinamento moderno, comissão técnica de alto nível e um departamento de análise que busca replicar modelos de sucesso europeu. A torcida, uma das mais fanáticas do mundo, é conhecida por empurrar o time até nos momentos mais difíceis.
Entretanto, o Al Ahly ainda sofre com limitações estruturais e técnicas quando comparado a clubes da Europa ou do Brasil. Seu elenco é forte dentro da África, mas carece de peças decisivas em alto nível. Além disso, enfrenta o desafio da falta de ritmo contra equipes mais intensas e com maior repertório tático.
Contra o Palmeiras e o Porto, o Al Ahly deve adotar uma postura mais reativa, buscando se defender bem e explorar erros. Já contra o Inter Miami, existe uma expectativa maior de imposição tática. Caso consiga uma vitória e ao menos um empate, pode sonhar com a classificação.
Previsão: 3º lugar no grupo, com chances remotas de avançar.
Grupo A – INTER MIAMI 🇺🇸
O Inter Miami representa uma das maiores apostas da Major League Soccer no Mundial de Clubes 2025. Criado em 2018, o clube rapidamente se tornou um fenômeno midiático com a chegada de Lionel Messi em 2023. Desde então, o time ganhou força, estrutura e protagonismo nos Estados Unidos.
Sob o comando de Gerardo “Tata” Martino, o Inter Miami aposta em um futebol propositivo, com saída curta, posse de bola e triangulações, muito influenciado pelos valores do futebol latino. Messi é o centro do projeto: mesmo aos 37 anos, continua sendo o jogador mais decisivo da equipe. Ao lado dele, nomes como Sergio Busquets, Jordi Alba e Luis Suárez ajudam a dar experiência e qualidade ao time.
O clube também tem investido em infraestrutura. Com centro de treinamento de ponta, base estruturada e uma administração que busca profissionalizar todos os processos, o Inter Miami busca não apenas competir, mas influenciar a consolidação do futebol nos EUA.
No entanto, o time ainda está em formação. A dependência de jogadores veteranos é um risco, principalmente em um torneio com alta exigência física. A defesa, em especial, é vulnerável contra adversários que pressionam alto e exploram velocidade.
No grupo A, o Inter Miami é claramente o azarão. Terá dificuldades contra o Palmeiras e o Porto, que possuem maior rodagem internacional e elencos superiores. O duelo contra Al Ahly será o mais equilibrado, e pode decidir o futuro do clube na competição.
Previsão: 4º lugar no grupo
Grupo B – PSG 🇫🇷
O Paris Saint-Germain (PSG) chega ao Mundial de Clubes da FIFA 2025 com uma enorme expectativa de finalmente levantar um título internacional de peso. Depois de uma série de frustrações em sua tentativa de conquistar a Liga dos Campeões da UEFA, o clube francês encara o torneio como uma chance de coroar anos de investimentos milionários e um projeto esportivo ambicioso que visa consolidar o PSG como uma potência global.
Desde que o Qatar Sports Investments assumiu o controle do clube em 2011, o PSG tem dominado o cenário doméstico francês. No entanto, o sucesso internacional sempre esbarrou em tropeços decisivos. Em 2025, com um elenco repleto de estrelas e renovado em pontos chave, o PSG busca fazer história nos Estados Unidos.
A grande estrela do time continua sendo Kylian Mbappé. Considerado um dos melhores jogadores do mundo, o atacante alia velocidade, técnica e instinto goleador. Ele será o protagonista ofensivo da equipe, que ainda conta com nomes como Vitinha, Ousmane Dembélé e o experiente Marquinhos na zaga. O meio-campo foi reforçado com jogadores de transição e posse, o que dá à equipe a capacidade de alternar entre jogo reativo e controle de posse.
O técnico Luis Enrique trouxe uma nova mentalidade ao PSG. Conhecido por seu estilo ofensivo, o treinador busca equilibrar o talento individual com organização coletiva, algo que o clube vinha carecendo. A variação tática entre 4-3-3 e 3-4-3 tem permitido maior fluidez nas jogadas e liberdade criativa para os atacantes.
Apesar do talento, o PSG ainda enfrenta desafios. A principal crítica é a mentalidade nos jogos decisivos. Em diversas ocasiões, o time mostrou fragilidade emocional, especialmente quando pressionado em confrontos eliminatórios. Além disso, a defesa, embora experiente, por vezes mostra lentidão frente a ataques velozes, algo que pode ser explorado por adversários do Mundial.
Outro ponto a observar é o clima. Jogar nos Estados Unidos durante o verão exige preparação física apurada, algo que a comissão técnica francesa está tratando com prioridade. A logística e o deslocamento entre sedes também serão desafios para um elenco que não está acostumado com a dimensão continental dos Estados Unidos.
No grupo B, o PSG aparece como o favorito claro. Sua superioridade técnica é evidente em relação aos demais times, mas precisará demonstrar seriedade desde a fase de grupos para evitar surpresas, especialmente contra o Atlético de Madrid. Os franceses sabem que um título mundial pode finalmente calar os críticos e colocar o clube em um patamar histórico.
Previsão: 1º lugar no grupo.
Grupo B – Atlético de Madrid 🇪🇸
O Atlético de Madrid chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos representantes mais tradicionais da Europa. Sob o comando do técnico Diego Simeone, que está à frente da equipe desde 2011, o clube espanhol construiu uma identidade única: intensidade, disciplina tática e espírito de luta. Essa identidade foi responsável por conquistas nacionais e boas campanhas europeias ao longo da última década. Agora, o desafio é transformar essa solidez em um título global.
O elenco do Atlético combina experiência e juventude. A defesa, pilar histórico da equipe, é formada por nomes como José María Giménez e Reinildo. No meio-campo, Koke segue como símbolo da alma colchonera, oferecendo equilíbrio e liderança. Rodrigo De Paul, com sua técnica e entrega física, é outro nome vital. Já no ataque, Antoine Griezmann continua sendo a principal referência técnica e criativa. Seu entrosamento com Morata e a chegada de jovens como Samuel Lino e Pablo Barrios mostram um time que busca alternativas ofensivas sem abrir mão da sua essência defensiva.
O estilo de jogo do Atlético é marcado por linhas compactas, transições rápidas e muita combatividade. Simeone é mestre em montar sistemas reativos, que se fecham bem e exploram os contra-ataques com eficiência. Isso pode ser uma vantagem contra times como o PSG, que têm o costume de controlar a posse de bola. Contra adversários de menor expressão, no entanto, o desafio passa a ser propor o jogo — algo que historicamente o Atlético tem mais dificuldade.
Um dos trunfos do time é a mentalidade competitiva. Jogadores do Atlético raramente entram em campo desligados, e a preparação emocional costuma ser impecável. Esse fator pode ser decisivo em um torneio curto, onde cada partida vale muito. Além disso, Simeone conhece bem o estilo de jogo sul-americano, o que pode ser uma vantagem contra o Botafogo.
Por outro lado, o Atlético ainda enfrenta problemas no setor criativo. Quando o time precisa furar defesas fechadas, falta repertório. Muitas vezes, depende de lampejos individuais ou jogadas de bola parada. Essa limitação pode ser prejudicial em partidas onde o adversário não se expõe, como pode acontecer contra o Seattle Sounders.
A condição física será outro fator chave. O Atlético costuma exigir muito de seus atletas, tanto física quanto mentalmente. Em um torneio com jogos em curta sequência e viagens longas entre sedes, isso pode cobrar um preço. A profundidade do elenco será testada.
No Grupo B, o Atlético tem tudo para brigar pela liderança com o PSG. Embora não seja favorito no papel, tem força suficiente para surpreender. Um empate contra os franceses e vitórias sobre Botafogo e Seattle seriam o cenário ideal para avançar às oitavas com moral elevada.
Previsão: 2º lugar no grupo.
Grupo B – BOTAFOGO 🇧🇷
O Botafogo chega ao Mundial de Clubes 2025 após uma retomada impressionante no cenário sul-americano. O clube carioca, que enfrentou crises administrativas e um longo jejum de títulos relevantes nas últimas décadas, vive uma nova era após sua reestruturação e o investimento do empresário americano John Textor. A conquista da Copa Libertadores 2024 foi histórica e marcou o retorno do clube ao protagonismo continental.
Sob o comando técnico de Artur Jorge, treinador português que sucedeu Bruno Lage, o time alvinegro mostrou evolução tática, organização e uma intensidade de jogo que surpreendeu muitos adversários. A campanha vitoriosa na Libertadores foi marcada por uma defesa sólida e contra-ataques letais, características que prometem ser repetidas no Mundial.
O destaque do time é Tiquinho Soares, centroavante de presença física, ótimo posicionamento e faro de gol apurado. Ele é o líder técnico e emocional do time. Outro nome fundamental é Eduardo, meia cerebral responsável pela transição entre defesa e ataque. Além deles, o jovem Jeffinho, com sua velocidade e habilidade no um contra um, é peça-chave nos contra-ataques.
Taticamente, o Botafogo atua em um 4-2-3-1 que pode se tornar um 4-4-2 mais reativo quando necessário. A equipe sabe jogar sem a bola e é eficiente nas bolas paradas ofensivas. O ponto forte é a organização e a disciplina, com linhas compactas e boa leitura de jogo.
No entanto, o clube ainda tem fragilidades. A experiência internacional do elenco é limitada e o nível de exigência do Mundial será um grande teste. Enfrentar clubes europeus e outros campeões continentais exigirá um ritmo mais intenso, algo que pode ser difícil de manter ao longo de partidas tão competitivas. Além disso, o banco de reservas não apresenta a mesma profundidade que rivais como PSG ou Atlético.
Outro desafio é o fator psicológico. Apesar da euforia pela vaga inédita no novo formato do Mundial, o Botafogo precisa equilibrar emoção e foco competitivo. A pressão por representar bem o Brasil e a Libertadores pode pesar para jogadores com pouca rodagem internacional.
Ainda assim, o Botafogo tem totais condições de surpreender. Contra o Seattle Sounders, a vitória é obrigação. Já contra o PSG e o Atlético, o clube precisará de atuações quase perfeitas para pontuar. Com organização, garra e uma dose de inspiração, a equipe pode sim sonhar com uma vaga nas oitavas.
Previsão: 3º lugar no grupo
Grupo B – SEATTLE SOUNDERS 🇺🇸
O Seattle Sounders representa a Major League Soccer como campeão da Concacaf Champions League 2022 e entra no Mundial de Clubes 2025 com a missão de mostrar a evolução do futebol norte-americano. Fundado em 2007, o clube é um dos mais populares e estruturados dos Estados Unidos, conhecido por sua torcida apaixonada e por uma gestão estável e profissional.
Comandado pelo técnico Brian Schmetzer, um dos mais longevos em atividade na MLS, o time é reconhecido por sua consistência tática, aplicação defensiva e um estilo de jogo pragmático. O esquema base é um 4-2-3-1, com boa compactação entre os setores e transições rápidas a partir de roubadas de bola no meio.
Entre os principais nomes do elenco estão Nicolás Lodeiro, meio-campista uruguaio que dita o ritmo do time, e Jordan Morris, atacante norte-americano com velocidade e potência física. Raúl Ruidíaz, atacante peruano, é o homem-gol, com presença de área e boa finalização. A espinha dorsal da equipe é experiente e acostumada a decisões.
O grande mérito do Seattle está no jogo coletivo. A equipe sabe se defender com linhas baixas e buscar o gol com poucos toques. Isso será útil contra adversários mais técnicos. No entanto, o nível técnico individual dos jogadores é inferior ao dos principais clubes do torneio, o que pode ser determinante em confrontos diretos.
Além disso, a adaptação ao ritmo dos jogos internacionais será um desafio. A MLS tem características bem diferentes do futebol europeu e sul-americano, e a intensidade física dos jogos no Mundial pode exigir mais do que a equipe está acostumada. A preparação física e a rotação de elenco serão fundamentais.
No Grupo B, o Seattle aparece como o azarão. Enfrentar PSG, Atlético de Madrid e Botafogo será um desafio imenso, mas o fator local (por jogar nos EUA) pode ser um trunfo em termos de apoio da torcida e adaptação climática. Qualquer ponto conquistado será valorizado, e a vitória sobre o Botafogo pode ser a grande oportunidade de um resultado histórico.
Previsão: 4º lugar no grupo, mas com potencial de causar uma surpresa pontual.
Grupo C – BAYERN DE MUNIQUE 🇩🇪
O Bayern de Munique chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos grandes favoritos ao título. Campeão europeu em 2023 e semifinalista da Champions League 2024, o gigante alemão mantém seu projeto esportivo de excelência com um elenco altamente competitivo e uma cultura de vitória consolidada. Com um histórico vencedor tanto no cenário europeu quanto no mundial, o clube bávaro quer repetir o feito de 2013 e 2020, quando levantou a taça de campeão do mundo.
A equipe é comandada por Vincent Kompany, técnico jovem, porém extremamente promissor, que assumiu o comando após a saída de Thomas Tuchel. Kompany trouxe um novo dinamismo à equipe, dando mais liberdade ofensiva sem abrir mão da disciplina tática que sempre foi marca registrada do Bayern. O esquema base varia entre 4-2-3-1 e 4-3-3, com forte presença dos laterais na construção ofensiva e muita movimentação dos meias.
O elenco é recheado de estrelas. Harry Kane, principal contratação do clube na última temporada, tem sido o destaque ofensivo com gols e assistências em praticamente todos os jogos decisivos. Ao seu lado, Leroy Sané e Jamal Musiala trazem velocidade, drible e criatividade. O meio-campo conta com a solidez de Joshua Kimmich e a técnica de Leon Goretzka. Já a defesa é liderada por Matthijs de Ligt e Dayot Upamecano.
O ponto forte da equipe é a imposição. O Bayern costuma dominar seus adversários com posse de bola, presença no campo ofensivo e pressão alta. Seu estilo é agressivo e vertical, buscando sempre o gol. Nas transições defensivas, a recomposição é rápida, e o time raramente perde o controle das partidas.
Entretanto, o Bayern também possui desafios. A rotação do elenco, em um torneio curto e exigente fisicamente, precisa ser bem gerida. Além disso, adversários que se fecham muito podem exigir mais criatividade do que potência, e jogos em território neutro sempre trazem o fator imprevisibilidade. A questão do clima e da adaptação ao fuso horário americano também pode impactar o desempenho.
Ainda assim, no Grupo C, o Bayern é amplamente favorito. Seu elenco é superior ao dos demais concorrentes, e qualquer resultado que não seja a liderança da chave seria uma grande surpresa. O foco do clube está não apenas em passar de fase, mas em chegar à final e buscar mais um título mundial para sua sala de troféus.
Previsão: 1º lugar no grupo.
Grupo C – BENFICA 🇵🇹
O Benfica retorna ao cenário mundial com uma geração promissora e o desejo de reafirmar sua relevância internacional. Classificado para o Mundial de Clubes 2025 por sua campanha consistente na UEFA, o clube lisboeta chega com um projeto esportivo que mescla tradição, formação de talentos e modernização estrutural. Apesar de não ter um elenco tão estrelado quanto os favoritos ao título, o Benfica aposta no coletivo e na força de sua academia para surpreender.
Comandado por Roger Schmidt, o time joga com intensidade, pressão no campo adversário e boa troca de passes. O modelo tático prioriza a ocupação inteligente dos espaços e a criação de superioridades numéricas. O 4-2-3-1 é o esquema mais utilizado, com variações para o 4-3-3 em jogos mais abertos.
O destaque da equipe é João Neves, jovem meio-campista que se firmou como peça central na transição e marcação. Ao seu lado, Ángel Di María traz experiência e qualidade técnica, sendo o grande nome da equipe nas bolas paradas e nos momentos de decisão. Rafa Silva e David Neres são opções velozes para as pontas, enquanto o setor defensivo conta com Otamendi e António Silva, equilíbrio entre juventude e liderança.
O ponto forte do Benfica está em sua consistência coletiva. É um time bem treinado, que sabe controlar o ritmo do jogo e não se desorganiza com facilidade. Sua bola parada ofensiva é bem ensaiada, e o setor de meio-campo consegue neutralizar a criação de adversários mais técnicos. Além disso, o clube conta com uma base sólida e entrosada, o que pode fazer diferença em um torneio curto.
Por outro lado, a principal limitação é a falta de nomes de impacto mundial. Em confrontos contra equipes como o Bayern de Munique, a diferença técnica pode pesar. A eficiência nas finalizações também é um ponto a melhorar: o time cria muitas chances, mas converte menos do que deveria. Contra adversários que oferecem poucas oportunidades, isso pode ser decisivo.
A experiência internacional recente é outro fator que pode pesar. Apesar da tradição, o Benfica não está habituado a decisões em competições desse porte desde a década de 60. A pressão por representar bem Portugal e a própria exigência interna podem gerar ansiedade, especialmente entre os mais jovens.
No Grupo C, o Benfica deve disputar a segunda vaga com Boca Juniors. Contra o Auckland City, a vitória é obrigatória. O confronto direto contra os argentinos será decisivo. Com equilíbrio, aplicação tática e o talento de seus jovens, o Benfica tem boas chances de avançar.
Previsão: 2º lugar no grupo.
Grupo C – BOCA JUNIORS 🇦🇷
O Boca Juniors chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos representantes mais tradicionais do futebol sul-americano. Com seis títulos da Copa Libertadores e uma torcida apaixonada, o clube de Buenos Aires carrega uma história repleta de glórias internacionais e entra no torneio buscando recuperar o prestígio perdido nos últimos anos. A classificação veio com o vice-campeonato continental e o bom posicionamento no ranking da Conmebol.
Sob o comando do técnico Diego Martínez, o Boca aposta em um time combativo, com intensidade física e espírito competitivo, características históricas do clube. O 4-4-2 tradicional foi remodelado em algumas partidas para um 4-3-3 mais ofensivo, dependendo do adversário. O treinador busca equilíbrio entre garra e técnica.
O elenco é liderado por Marcos Rojo na zaga e Darío Benedetto no ataque. Rojo, ex-Manchester United, é o líder defensivo e figura de confiança. Já Benedetto continua sendo o homem-gol da equipe, com presença de área e precisão nas finalizações. Outros destaques incluem o volante Equi Fernández, com grande capacidade de marcação, e o jovem atacante Luca Langoni, que oferece velocidade e profundidade pelos lados do campo.
O ponto forte da equipe é a sua competitividade. O Boca é um time difícil de ser batido, mesmo quando não joga bem. Sua capacidade de disputar cada bola, o apoio da torcida (mesmo longe de casa), e a tradição de se agigantar em partidas grandes, fazem do clube um adversário perigoso em torneios de mata-mata e fases decisivas.
Por outro lado, o time apresenta limitações técnicas e táticas. A construção ofensiva é pouco elaborada, muitas vezes dependendo de bolas longas ou jogadas individuais. Em jogos onde o adversário domina a posse, o Boca costuma sofrer. Além disso, a disciplina tática nem sempre é mantida, o que pode abrir espaços perigosos contra equipes organizadas como Bayern e Benfica.
Outro ponto frágil é a profundidade do elenco. Lesões ou suspensões de jogadores-chave impactam diretamente o desempenho da equipe. A transição entre gerações ainda não está consolidada, e alguns jovens oscilam bastante em partidas de alto nível.
No Grupo C, o Boca terá uma missão dura. Contra o Bayern, a tendência é adotar uma postura defensiva, buscando o erro do adversário. O confronto contra o Benfica será decisivo para definir a segunda vaga do grupo. Já diante do Auckland City, a vitória é obrigatória. Se conseguir fazer um jogo intenso e emocionalmente equilibrado, o Boca pode surpreender.
Previsão: 3º lugar no grupo, com chances de brigar por vaga nas oitavas.
Grupo C – AUCKLAND CITY 🇳🇿
O Auckland City representa a Oceania no Mundial de Clubes 2025 como seu campeão continental recorrente. O clube da Nova Zelândia é uma potência regional, com múltiplos títulos da Liga dos Campeões da OFC, e presença quase constante em edições anteriores do torneio, seja no formato antigo ou neste novo formato ampliado.
O time é comandado por Albert Riera, espanhol que conhece bem o futebol da região e que vem tentando aplicar um estilo de jogo mais organizado e competitivo ao clube. O esquema preferido é um 4-3-3 simples, com foco na posse de bola curta e transições rápidas pelo meio. No entanto, contra adversários mais fortes, o time tende a se fechar em linhas compactas e apostar em contra-ataques com os pontas.
O destaque do elenco é Ryan De Vries, atacante experiente com histórico de gols importantes nas competições da OFC. Ele é acompanhado por Cam Howieson, capitão da equipe e cérebro do meio-campo, responsável pela organização e distribuição do jogo. A defesa é composta por atletas locais com grande entrosamento, mas pouca experiência internacional.
O maior trunfo do Auckland City é sua coesão. O grupo joga junto há anos, conhece bem seu estilo e tem entrosamento tático. Isso ajuda o clube a competir com dignidade mesmo contra adversários muito superiores tecnicamente. Além disso, o time não carrega pressão: sabe de suas limitações e joga solto, o que pode gerar surpresas pontuais.
No entanto, a disparidade técnica é enorme. O nível de exigência do Mundial será muito superior ao que o time está acostumado. A transição defensiva é lenta e o time sofre com adversários que aceleram o jogo. A bola aérea defensiva também é uma fragilidade, especialmente contra times como o Bayern.
Falta também repertório ofensivo: quando não consegue sair em velocidade, o time tem dificuldades para construir jogadas contra defesas fechadas. A falta de ritmo em competições mais exigentes pode pesar ao longo do torneio.
No Grupo C, o Auckland entra como franco-atirador. Contra Bayern e Benfica, a missão será tentar minimizar o prejuízo. O jogo contra o Boca Juniors representa a melhor chance de pontuar. Se conseguir manter a consistência defensiva e aproveitar alguma falha rival, pode conquistar um resultado histórico. Mas, em termos de expectativa realista, a participação já representa um feito para o futebol da Oceania.
Previsão: 4º lugar no grupo, com possibilidade de surpreender em uma partida isolada.
Grupo D – CHELSEA
O Chelsea participa do Mundial de Clubes 2025 com o objetivo de reafirmar seu lugar entre os gigantes da Europa. Após vencer a Champions League em 2021 e manter boas campanhas nas temporadas seguintes, o clube londrino garantiu sua vaga no torneio por meio do ranking da UEFA. Com um elenco renovado e um projeto esportivo de longo prazo, o Chelsea busca o bicampeonato mundial — o primeiro veio em 2021.
Sob o comando de Enzo Maresca, treinador jovem e adepto do estilo de jogo posicional, o Chelsea vem se reconstruindo com uma base de jogadores promissores. O time joga em um 4-3-3 moderno, que alterna momentos de posse com transições rápidas e pressão alta. Maresca, discípulo de Guardiola, prioriza a ocupação racional dos espaços e o controle territorial.
O elenco é liderado por Enzo Fernández no meio-campo, um dos melhores jovens volantes da Europa. A ele se somam Moisés Caicedo, formando uma dupla de muita intensidade e qualidade no passe, e Cole Palmer, principal destaque ofensivo da temporada 2024/25. O ataque conta ainda com Nkunku e Sterling, e a defesa é formada por Benoît Badiashile, Reece James e o goleiro Robert Sánchez.
O ponto forte do Chelsea é sua capacidade de controlar o jogo. Com boa circulação de bola e volume ofensivo, o time tende a sufocar adversários mais frágeis. A juventude do elenco também traz energia, disposição física e margem de crescimento ao longo do torneio.
Entretanto, a inexperiência também pode ser um problema. Muitos dos atletas ainda não enfrentaram competições de tiro curto com esse nível de exigência. A oscilação é uma marca registrada do Chelsea recente, e a pressão por resultados pode pesar contra adversários que apostam na intensidade e na disciplina tática, como o Flamengo.
O setor defensivo, apesar de talentoso, apresenta falhas de posicionamento em jogos de alta pressão. O time também depende muito de Palmer na criação de jogadas, e sua anulação compromete o rendimento ofensivo. A ausência de um centroavante goleador fixo também limita as alternativas quando o jogo aéreo se torna necessário.
No Grupo D, o Chelsea briga diretamente com o Flamengo pela liderança. Contra Espérance e LAFC, é favorito absoluto. O duelo contra os brasileiros tende a ser um dos grandes jogos da fase de grupos. Se passar ileso e conseguir consolidar a confiança, o time inglês é candidato ao título.
Previsão: 1º lugar no grupo
Grupo D – FLAMENGO 🇧🇷
O Flamengo chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais fortes do continente sul-americano e com grandes expectativas. Com um dos elencos mais valiosos fora da Europa e uma torcida gigantesca espalhada pelo mundo, o clube carioca busca repetir o feito de 1981 e voltar ao topo do futebol mundial. A equipe se classificou por ser campeã da Libertadores de 2022 e manter alta pontuação no ranking da Conmebol.
O técnico Tite, experiente e multicampeão, foi contratado para dar equilíbrio ao elenco estrelado. O esquema tático varia entre 4-2-3-1 e 4-3-3, com jogo posicional e intensidade na marcação. Tite trouxe maior solidez defensiva e organização ao time, algo que faltava nos anos anteriores.
Entre os destaques estão Arrascaeta, motor criativo do meio-campo; Gabigol, ídolo da torcida e artilheiro decisivo; Pedro, referência técnica e goleadora; e Gerson, que atua como volante com qualidade na saída de bola. O elenco ainda conta com jogadores experientes como Filipe Luís e David Luiz, que apesar da idade, oferecem liderança e leitura de jogo.
O ponto forte do Flamengo é a capacidade de decisão. Em jogos importantes, o time costuma crescer, puxado por jogadores acostumados à pressão. A qualidade técnica do elenco permite diferentes formas de atuar: desde o domínio de posse até um jogo mais direto.
No entanto, o time também apresenta vulnerabilidades. A defesa, mesmo com reforços, ainda é exposta em jogos de transição rápida. A oscilação de desempenho em jogos internacionais recentes também gera dúvidas. Além disso, a pressão interna e externa é constante, e qualquer tropeço é muito cobrado.
O desafio no Mundial será enfrentar adversários com propostas táticas mais rígidas e intensas fisicamente. Contra clubes europeus e asiáticos bem organizados, o Flamengo precisará ser eficiente e disciplinado. A profundidade do elenco, porém, pode fazer diferença em um torneio de tiro curto.
No Grupo D, o Flamengo aparece como favorito, mas terá confronto direto com o Chelsea, o que exigirá atuação de alto nível. Contra Esperánce e LAFC, o time deve buscar impor sua qualidade desde o início.
Previsão: 2º lugar no grupo.
GRUPO D – ESPÉRANCE DE TUNIS 🇹🇳
O Espérance de Tunis representa a Tunísia e o futebol africano no Mundial de Clubes 2025 após vencer a Liga dos Campeões da CAF. Com uma longa tradição continental e uma base consolidada de torcedores, o clube é um dos gigantes do Norte da África e busca fazer história ao avançar de fase pela primeira vez em um Mundial com esse formato expandido.
Sob o comando do técnico Nabil Maâloul, a equipe se caracteriza por sua organização defensiva e jogo físico. O esquema base é o 4-2-3-1, que em jogos contra adversários mais fortes se transforma em um 4-5-1, com linhas recuadas e tentativa de saída rápida pelos lados. O objetivo tático costuma ser sobreviver à pressão e aproveitar erros rivais com contra-ataques bem coordenados.
O principal destaque do elenco é o meia Mohamed Ali Ben Romdhane, jogador técnico e responsável pela ligação entre defesa e ataque. O goleiro Moez Ben Cherifia é um dos líderes do grupo, experiente e fundamental em partidas de mata-mata. O ataque conta com Anice Badri, atacante experiente e decisivo nos torneios continentais africanos.
O ponto forte do Espérance é o comprometimento tático. A equipe é disciplinada, bem treinada e dificilmente se desorganiza, mesmo sob pressão. O entrosamento entre os jogadores, que em sua maioria já atuam juntos há anos, também contribui para a solidez coletiva. Além disso, o fator emocional e o espírito competitivo tornam o Espérance um adversário difícil de ser batido.
Por outro lado, o time sofre com limitações técnicas. A qualidade individual dos jogadores não se compara com a de clubes europeus ou sul-americanos. A criação ofensiva é pobre e muitas vezes previsível. A dependência de bolas paradas para marcar gols é outro sinal da dificuldade de romper defesas organizadas.
Outro desafio é o ritmo de jogo. O Espérance está acostumado a um futebol mais cadenciado e pode sofrer diante da intensidade dos rivais do Mundial. A transição defensiva lenta e a dificuldade em reagir a mudanças de cenário durante o jogo são pontos frágeis.
No Grupo D, o Espérance aparece como o terceiro time mais forte. Contra Flamengo e Chelsea, a missão será segurar o empate e tentar decidir nos detalhes. Contra o LAFC, a vitória é obrigatória se quiser sonhar com a classificação. A expectativa realista é brigar pela terceira colocação, mas um bom desempenho pode colocar o clube entre as surpresas do torneio.
Previsão: 3º lugar no grupo.
Grupo D – LOS ANGELES FC 🇺🇸
O LAFC representa a Major League Soccer como um dos clubes mais modernos e ambiciosos dos Estados Unidos. Finalista da Concacaf Champions League em 2023 e campeão da MLS em 2022, o clube de Los Angeles combina estrutura, marketing e desempenho esportivo. No Mundial de Clubes 2025, busca mostrar que a MLS evoluiu e pode competir em alto nível global.
Treinado por Steve Cherundolo, ex-jogador da seleção americana, o time joga em um 4-3-3 agressivo, com posse ofensiva e alta intensidade. A filosofia de jogo privilegia a verticalidade e a pressão pós-perda, tentando sufocar o adversário em seu próprio campo.
O principal destaque é Denis Bouanga, atacante veloz e goleador, um dos artilheiros da temporada da MLS. Ao seu lado, Carlos Vela segue como referência técnica, mesmo em fase final de carreira. O meio-campo conta com Ilie Sánchez, que dita o ritmo da equipe, e Timothy Tillman, que atua como coringa entre a contenção e o apoio ao ataque.
A grande virtude do LAFC é o dinamismo. O time é rápido, enérgico e organizado ofensivamente. Quando está em boa fase, consegue criar muitas chances por jogo e manter o adversário sob pressão. Além disso, jogar nos Estados Unidos representa vantagem em adaptação climática, deslocamento e apoio da torcida.
Entretanto, o clube ainda tem um abismo a superar em termos de experiência e maturidade tática. O sistema defensivo é vulnerável, especialmente em bolas aéreas e contra-ataques. A equipe também costuma oscilar e apresenta dificuldades em manter o foco durante os 90 minutos.
Outro ponto sensível é o excesso de confiança. O estilo agressivo do LAFC funciona bem contra adversários de menor nível, mas pode ser punido com severidade contra clubes como Flamengo e Chelsea. O controle emocional será fundamental para que o time não se desestruture após um revés inicial.
No Grupo D, o LAFC entra como o azarão. Precisa vencer o Espérance e tentar surpreender algum dos gigantes para sonhar com uma vaga nas oitavas. Mesmo que não avance, uma campanha digna pode consolidar sua imagem internacional e impulsionar o desenvolvimento da MLS.
Previsão: 4º lugar no grupo, mas com potencial para marcar presença competitiva.
Grupo E: RIVER PLATE 🇦🇷
O River Plate chega ao Mundial de Clubes 2025 como campeão da Libertadores 2024, consolidando sua posição como uma das potências do futebol sul-americano. Com uma gestão sólida, forte investimento nas categorias de base e uma identidade de jogo bem estabelecida, o clube de Buenos Aires entra no torneio com a ambição de conquistar seu primeiro título mundial desde 1986.
O técnico Martín Demichelis, ex-zagueiro da seleção argentina e do próprio River, comanda o time com uma proposta ofensiva, de posse de bola e construção desde a defesa. O esquema preferido é o 4-1-3-2, que valoriza a técnica dos meio-campistas e a movimentação constante dos atacantes.
Entre os destaques do elenco estão Franco Armani, goleiro experiente e decisivo; Enzo Díaz, lateral com grande apoio ofensivo; e Claudio Echeverri, joia da base que já chama atenção de clubes europeus. O ataque é liderado por Miguel Borja, centroavante de presença física e poder de finalização. O elenco ainda conta com Nicolás De La Cruz, cérebro da equipe, responsável por ditar o ritmo e abastecer o ataque.
O grande diferencial do River é a consistência. O time tem identidade clara, domina as ações nas partidas e consegue controlar o ritmo contra diversos tipos de adversários. A qualidade técnica do meio-campo permite impor o jogo e criar muitas chances, enquanto a defesa é bem protegida por volantes combativos.
No entanto, o time também apresenta desafios. A defesa, apesar de sólida, por vezes sofre contra atacantes rápidos e em bolas aéreas. A equipe também mostra dificuldades quando enfrenta times que marcam muito alto e impedem a saída curta. A adaptação ao ritmo e ao clima nos EUA pode impactar, embora a experiência internacional do elenco ajude a minimizar esses fatores.
Outro ponto sensível é a pressão por resultados. O River tem grande peso institucional e uma cobrança interna e externa constante. O grupo, mesmo talentoso, ainda precisa mostrar que consegue lidar com situações adversas em torneios fora da América do Sul.
No Grupo E, o River Plate é favorito à liderança, mas terá desafios contra a sólida Inter de Milão. Contra Monterrey e Urawa Reds, a equipe argentina é superior tecnicamente e deve buscar a classificação com autoridade. Com equilíbrio, organização e o talento que sempre caracterizou suas melhores gerações, o River tem totais condições de sonhar alto.
Previsão: 1º lugar no grupo.
Grupo E – INTERNAZIONALE 🇮🇹
A Internazionale de Milão chega ao Mundial de Clubes 2025 com o status de uma das equipes mais organizadas e consistentes da Europa nos últimos anos. Vice-campeã da Liga dos Campeões da UEFA em 2023 e campeã da Serie A em 2024, a Inter conquistou sua vaga por meio do ranking da UEFA, fruto de campanhas regulares e bom desempenho coletivo.
Comandado por Simone Inzaghi, o time italiano aposta em um sistema tático bem definido, que tem como base o 3-5-2. A estrutura prioriza a solidez defensiva, a compactação entre as linhas e a eficiência ofensiva, especialmente com jogadas pelas alas e finalizações rápidas. Inzaghi manteve a essência do time que herdou de Antonio Conte, mas adicionou maior liberdade ofensiva a seus meias e alas.
O elenco é recheado de qualidade e experiência. Lautaro Martínez é o principal nome do ataque e referência técnica do time. Ao seu lado, Marcus Thuram trouxe força física e velocidade. O meio-campo conta com Nicolò Barella, cérebro da equipe, além de Hakan Çalhanoğlu, responsável pelas bolas paradas e pelo controle do ritmo. Na defesa, Alessandro Bastoni e Stefan de Vrij oferecem segurança, enquanto Yann Sommer é o goleiro titular.
O grande trunfo da Inter é o equilíbrio. A equipe consegue se defender com linhas baixas e sair com perigo, além de saber controlar jogos com posse de bola. O entrosamento entre os setores é fruto de continuidade no trabalho e na manutenção da base do elenco. Isso permite ao time encarar qualquer adversário de igual para igual.
Entretanto, a Inter também apresenta alguns pontos de atenção. A equipe, por vezes, demonstra dificuldade em jogos de ritmo muito intenso, especialmente contra times que marcam alto com agressividade. A transição defensiva também pode ser explorada, caso os alas estejam muito avançados. Outro fator é a profundidade do elenco: embora o time titular seja forte, as opções no banco não mantêm o mesmo nível.
A adaptação aos Estados Unidos e ao calendário do torneio pode ser um desafio logístico, mas a experiência europeia e a maturidade do grupo devem ajudar a superar isso. A Inter entra no Grupo E como favorita à classificação junto ao River Plate, e o confronto direto com os argentinos será um dos mais aguardados da fase de grupos.
Previsão: 2º lugar no grupo, com chances reais de liderança.
Grupo E – MONTERREY 🇲🇽
O Monterrey é um dos clubes mais fortes da Concacaf e representa o México no Mundial de Clubes 2025. Com histórico recente de sucesso em torneios continentais e presença constante em Mundiais, os “Rayados” chegam com um elenco experiente, uma base sólida e ambições realistas de avançar à fase de mata-mata.
Treinado por Fernando Ortiz, o time mexicano é conhecido por sua solidez tática e flexibilidade nas formações. O esquema base é o 4-2-3-1, mas Ortiz alterna com o 4-3-3 dependendo do adversário. O Monterrey aposta em intensidade e força física, mas também tem qualidade técnica, especialmente nas transições.
Entre os destaques estão Germán Berterame, atacante móvel e goleador; Maximiliano Meza, que atua como meia armador e é responsável por articular o jogo; e o veterano Héctor Moreno na defesa, líder do grupo e com vasta experiência internacional. No gol, Esteban Andrada é uma peça-chave, com defesas decisivas e ótimo jogo aéreo.
O ponto forte da equipe é a disciplina tática. O Monterrey é muito organizado defensivamente e sabe competir em diferentes contextos. Tem boa bola parada, força física e jogadores acostumados a decisões. A experiência em competições internacionais, inclusive no antigo formato do Mundial, é uma vantagem.
Entretanto, o time enfrenta limitações. A criação ofensiva depende muito de Meza e das jogadas pelas laterais. Quando os pontas não conseguem produzir, o time fica previsível. A velocidade na recomposição também é um problema contra adversários rápidos. Além disso, a profundidade do elenco está abaixo dos rivais europeus e sul-americanos.
Outro desafio será a adaptação ao ritmo de jogo. Contra equipes como River e Inter, que mantêm intensidade durante os 90 minutos, o Monterrey precisará ser extremamente eficaz nas chances criadas. A margem de erro é pequena, e a equipe precisará mostrar maturidade.
No Grupo E, o Monterrey aparece como terceira força. Tem potencial para dificultar a vida de River e Inter, especialmente se conseguir um bom resultado em sua estreia. Contra o Urawa, a vitória é obrigatória. A briga pela classificação existe, mas exigirá atuações consistentes e talvez uma surpresa.
Previsão: 3º lugar no grupo, com chance de brigar por uma vaga nas oitavas.
Grupo E – URAWA RED DIAMONDS🇯🇵
O Urawa Red Diamonds é o representante do Japão e da AFC (Confederação Asiática de Futebol) no Mundial de Clubes 2025. Campeão da Liga dos Campeões da Ásia em 2022, o clube chega ao torneio com o objetivo de competir com dignidade, surpreender adversários mais tradicionais e manter viva a esperança asiática em um torneio dominado por sul-americanos e europeus.
A equipe é comandada por Maciej Skorża, treinador polonês com vasta experiência na Ásia. Ele trouxe ao Urawa uma abordagem mais compacta, com foco defensivo e transições bem definidas. O time atua em um 4-4-2 que, contra adversários mais fortes, se transforma em um 5-4-1 para reforçar o setor defensivo e buscar saídas em contra-ataques rápidos.
Os principais nomes do elenco incluem o veterano zagueiro Hiroki Sakai, ex-Marseille, que oferece liderança e segurança defensiva; o meia Atsuki Ito, responsável pela distribuição de jogo; e o atacante brasileiro Alex Schalk, peça importante no ataque pela capacidade de finalização e experiência internacional.
O ponto forte do Urawa é sua organização defensiva. A equipe concede poucos espaços e é bastante disciplinada. Essa estrutura rígida já permitiu ao clube eliminar adversários mais técnicos na Champions Asiática. A dedicação tática, aliada à capacidade física e ao foco coletivo, tornam o time difícil de ser goleado.
Por outro lado, o time tem limitações evidentes. A criatividade ofensiva é restrita, e quando o adversário não se expõe, o Urawa encontra dificuldades para criar chances claras. A lentidão em algumas transições e a baixa estatura de parte do elenco também prejudicam em disputas aéreas.
A diferença de intensidade entre o futebol asiático e o europeu/sul-americano pode ser uma barreira. Além disso, o elenco não possui grande profundidade, o que torna o time vulnerável a suspensões e lesões. Ainda assim, a entrega e a disciplina da equipe compensam parte dessas desvantagens.
No Grupo E, o Urawa aparece como a quarta força. Contra River, Inter e Monterrey, o clube japonês entra como azarão. O principal objetivo será somar pontos, evitar goleadas e, se possível, surpreender o Monterrey em confronto direto. Um bom desempenho, mesmo sem classificação, pode fortalecer o prestígio do clube e do futebol japonês.
Previsão: 4º lugar no grupo
Grupo F: BORUSSIA DORTMUND 🇩🇪
O Borussia Dortmund chega ao Mundial de Clubes 2025 embalado por um crescimento recente no futebol europeu e pela tradição de revelar grandes talentos. Finalista da Liga dos Campeões em 2024, o clube alemão garantiu sua vaga no torneio pelo desempenho acumulado no ranking da UEFA. É uma equipe respeitada internacionalmente e que combina juventude, intensidade e uma cultura esportiva sólida.
Comandado por Edin Terzić, o Dortmund mantém seu estilo ofensivo, com linhas altas, pressão intensa na saída adversária e um jogo baseado na velocidade dos seus pontas. O esquema preferido é o 4-2-3-1, com variações para o 4-3-3 em momentos de maior controle de posse.
Os grandes nomes do elenco incluem Julian Brandt, peça central na criação das jogadas; Karim Adeyemi, ponta extremamente veloz e driblador; e Niclas Füllkrug, centroavante de presença física e boa finalização. A defesa conta com Mats Hummels, veterano que lidera a última linha com experiência e posicionamento, além de Kobel, um dos goleiros mais confiáveis da Bundesliga.
O ponto forte do Borussia é sua intensidade. O time é agressivo, pressiona alto e cria muitas oportunidades por jogo. A transição ofensiva é veloz, e a movimentação dos meias confunde defesas que não acompanham o ritmo alemão. A torcida, apaixonada, também costuma comparecer em peso a competições internacionais, levando o clima do Signal Iduna Park para onde quer que o clube jogue.
No entanto, o Dortmund também tem fragilidades. A defesa, apesar da liderança de Hummels, sofre contra ataques velozes. Além disso, o time é emocionalmente instável em partidas decisivas. A juventude do elenco pode ser um trunfo físico, mas também representa inexperiência para lidar com momentos de pressão extrema.
Outro ponto frágil é a bola aérea defensiva, especialmente contra centrosavantes mais físicos. A rotação do elenco será crucial para manter o rendimento em um torneio curto e exigente como o Mundial.
No Grupo F, o Dortmund deve brigar diretamente com o Fluminense pela liderança. Contra Wydad Casablanca e Ulsan HD, é favorito, mas terá que evitar desatenções para não perder pontos. Se avançar às oitavas, o clube alemão tem condições de chegar às semifinais com futebol competitivo e moderno.
Previsão: 1º lugar no grupo
Grupo F: FLUMINENSE 🇧🇷
O Fluminense chega ao Mundial de Clubes 2025 embalado por uma era de renascimento sob a gestão de Mário Bittencourt e o comando técnico de Fernando Diniz. Campeão da Libertadores 2023, o clube das Laranjeiras vive um momento histórico, com futebol ofensivo, aposta na base e uma identidade bem definida. A classificação ao Mundial simboliza uma fase de ouro, e o clube carioca busca agora um título global inédito.
Fernando Diniz implementa um estilo único, que ficou conhecido como “Dinizismo”: posse de bola, construção desde a defesa, ocupação de espaços por aproximação e liberdade posicional. O time atua em um 4-2-4 dinâmico, com laterais que participam da articulação e atacantes que voltam para armar. O jogo exige precisão e entrosamento, e o Flu atingiu alto nível de execução nas temporadas recentes.
O grande nome do time é Germán Cano, artilheiro nato e ídolo da torcida. Com faro de gol e presença na área, é o finalizador perfeito para o estilo fluido do time. Ao lado dele, Arias se destaca pela velocidade e inteligência tática. O meio-campo é regido por André, um dos melhores volantes do Brasil, e Paulo Henrique Ganso, que comanda a criação com visão e passes precisos. A defesa tem Nino como líder técnico e físico.
O principal ponto forte do Fluminense é sua proposta ofensiva e o entrosamento do time. Quando em boa fase, a equipe domina o jogo, cria muitas chances e mantém o controle da posse. A troca de passes em alta velocidade e a constante movimentação confundem defesas mais rígidas.
Porém, o time também tem vulnerabilidades claras. Quando pressionado em saída de bola, o Flu comete erros próximos ao gol. A recomposição defensiva é lenta e, contra adversários que atacam com velocidade, o time sofre. Além disso, o jogo posicional exige muito fisicamente, e em torneios curtos, o desgaste pode ser determinante.
No Grupo F, o Fluminense terá como principais adversários o Borussia Dortmund e o Wydad Casablanca. Contra o Ulsan, o favoritismo é claro. Se conseguir manter sua filosofia e adaptar-se ao nível físico dos rivais, o clube carioca tem chances reais de avançar às oitavas e até de sonhar com uma campanha histórica.
Previsão: 2º lugar no grupo
Grupo F: Mamelodi Sundowns
O Mamelodi Sundowns é o maior clube da África do Sul na atualidade e um dos mais estruturados de todo o continente africano. Fundado em 1970 e sediado em Pretória, o clube representa a Confederação Africana de Futebol (CAF) no Mundial de Clubes 2025 após conquistar mais uma edição da Liga dos Campeões da África. A equipe, carinhosamente conhecida como “The Brazilians” pela semelhança do uniforme com o da seleção brasileira, chega ao torneio com objetivos claros: competir com organização, exibir seu estilo propositivo e, se possível, surpreender gigantes mundiais.
Nos últimos anos, o clube se tornou referência não apenas na África, mas no cenário global em termos de planejamento e consistência. O projeto esportivo é ambicioso, com foco em desenvolvimento tático, investimento em estrutura e valorização de talentos locais. Desde 2022, o time é comandado por Rulani Mokwena, um dos treinadores mais promissores da nova geração, conhecido por sua abordagem ofensiva e inteligente.
O Sundowns adota, na maioria das partidas, um 4-3-3 bem ajustado, com laterais ofensivos, meio-campo móvel e um trio de ataque que alterna entre infiltrações rápidas e construção desde o meio. O técnico Mokwena enfatiza a posse de bola e o domínio territorial, apostando em um futebol de controle e variações posicionais que desafiam os padrões históricos das equipes africanas no torneio.
Entre os destaques individuais está o goleiro Ronwen Williams, titular da seleção sul-africana e um dos principais responsáveis pela solidez defensiva da equipe. Ele combina reflexos rápidos, segurança nas saídas e capacidade de iniciar jogadas com os pés. No meio-campo, Teboho Mokoena se impõe com qualidade técnica, ótimo passe e presença física. Já no ataque, Peter Shalulile, atacante da Namíbia, é o artilheiro e principal referência ofensiva, conhecido por sua movimentação, intensidade e faro de gol. Também vale citar jogadores como Aubrey Modiba e Thapelo Morena, peças fundamentais nas transições pelos flancos.
O ponto forte da equipe é seu jogo coletivo. O Sundowns atua como um bloco coeso, com padrão tático claro, compactação entre linhas e entendimento técnico acima da média para os padrões do futebol africano. O entrosamento entre os setores é evidente e a circulação de bola tem fluidez, o que torna o time difícil de ser dominado por completo, mesmo por adversários de elite.
Outro trunfo do time é sua versatilidade tática. Mokwena tem variações preparadas para situações específicas, como transitar para um 3-4-3 com saída de três, ou um 4-2-3-1 mais direto. Isso permite adaptações contra diferentes estilos de jogo, o que será essencial no Mundial, onde enfrentará clubes de culturas futebolísticas variadas.
Apesar dos méritos, o Mamelodi Sundowns ainda carrega algumas fragilidades estruturais quando comparado às grandes potências. A zaga, apesar de organizada, pode apresentar dificuldades em bolas longas ou jogadas em velocidade, especialmente contra atacantes de elite europeus. A finalização também pode oscilar em jogos de maior pressão. Outro fator a ser considerado é o aspecto físico: a intensidade dos jogos do Mundial, somada à exigência tática, pode afetar o desempenho da equipe em partidas consecutivas.
Grupo F – ULSAN HD
O Ulsan HD representa a Coreia do Sul e a AFC como um dos clubes mais estruturados do continente asiático. Com tradição na K-League e campeão da Liga dos Campeões da Ásia em 2020, o clube entra no Mundial com a missão de competir com dignidade e mostrar a evolução tática e técnica do futebol coreano.
Comandado por Hong Myung-bo, ídolo nacional e ex-zagueiro da seleção, o time coreano aposta em organização tática, disciplina e transições rápidas. O sistema preferido é o 4-1-4-1, que prioriza o equilíbrio defensivo e os contra-ataques pelos lados.
Entre os destaques estão Joo Min-kyu, centroavante artilheiro e referência na área; Lee Dong-gyeong, meia criativo com bom passe; e o goleiro Jo Hyeon-woo, conhecido por grandes atuações em torneios internacionais. A defesa, composta majoritariamente por jogadores locais, é bem treinada e coesa.
O ponto forte do Ulsan está na disciplina tática. Os jogadores cumprem suas funções com precisão e raramente se desorganizam. A intensidade física também é destaque, com atletas que mantêm bom ritmo durante os 90 minutos.
As limitações, no entanto, são claras. O elenco não possui o mesmo nível técnico dos rivais sul-americanos e europeus. A criação ofensiva é limitada e o time depende muito da eficiência nos contra-ataques. Em jogos onde precisa propor o jogo, tem dificuldades.
No Grupo F, o Ulsan entra como terceira força. O duelo contra o Wydad será crucial para uma possível classificação. Contra Fluminense e Borussia, o time precisa ser extremamente eficiente e não desperdiçar oportunidades. Uma campanha sólida pode aumentar o respeito internacional pela escola coreana de futebol.
Previsão: 3º lugar no grupo, com chances de sonhar com uma vaga se surpreender.
Grupo G – MANCHESTER CITY
O Manchester City chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos grandes favoritos ao título. Atual campeão da UEFA Champions League e campeão da Premier League em três das últimas quatro temporadas, o clube comandado por Pep Guardiola vive sua era de ouro. A equipe inglesa combina talento individual, excelência tática e profundidade de elenco como poucas no futebol mundial.
Guardiola implementa um modelo de jogo baseado na posse de bola, controle do ritmo e domínio territorial. O esquema habitual é um 3-2-4-1 extremamente ofensivo, com Rodri e Stones recuando para construir desde a base e laterais invertidos ajudando na criação. É um futebol apoiado em movimentação, inteligência e precisão.
O elenco é repleto de craques. Erling Haaland é a máquina de gols do time, com números impressionantes desde sua chegada. Kevin De Bruyne é o maestro da equipe, com visão de jogo e passes milimétricos. Bernardo Silva, Phil Foden e Jack Grealish oferecem criatividade, drible e finalização. Na zaga, Rúben Dias e Aké dão segurança, enquanto Ederson comanda o gol com qualidade na reposição.
O maior trunfo do City é a consistência. O time raramente perde o controle dos jogos e costuma esmagar os adversários no volume de posse e finalizações. A organização tática é impecável, com jogadores que entendem perfeitamente suas funções.
Por outro lado, há desafios. A temporada europeia costuma ser longa e desgastante, e o time pode chegar ao Mundial com acúmulo de jogos. Adversários que se fecham muito podem exigir paciência extrema, e, em um torneio curto, erros mínimos são fatais. Além disso, o clima e o calendário nos EUA exigem adaptação física e logística.
No Grupo G, o Manchester City é amplo favorito. Deve dominar os adversários e garantir a liderança sem maiores sustos. A meta é clara: conquistar seu primeiro título mundial e coroar a era Guardiola com mais uma taça inédita.
Previsão: 1º lugar no grupo, com status de principal candidato ao título.
Grupo G – JUVENTUS 🇮🇹
A Juventus volta ao cenário internacional com força total para o Mundial de Clubes 2025 após uma temporada de reestruturação que recolocou o clube entre os protagonistas da Europa. Classificada pelo ranking da UEFA, a Velha Senhora aposta na tradição, em um elenco experiente e na solidez defensiva para surpreender os favoritos e buscar seu primeiro título mundial.
Comandada por Thiago Motta, a equipe italiana passou por uma significativa renovação tática. O treinador propõe um estilo mais ofensivo e vertical do que o tradicional pragmatismo juventino. A formação-base é o 4-3-3, com muita movimentação dos meio-campistas e laterais que apoiam com intensidade.
A espinha dorsal do time inclui nomes como Federico Chiesa, um dos mais perigosos jogadores italianos no mano a mano; Dusan Vlahović, centroavante forte, técnico e goleador; e Manuel Locatelli, peça-chave no meio para contenção e transição. A defesa conta com Bremer e Danilo, além do veterano Szczęsny no gol, garantindo segurança e experiência.
A principal virtude da Juventus é sua organização. O time é compacto, dificulta a criação dos adversários e é letal nas transições rápidas. A bola parada também é um recurso importante, com bons cobradores e presença física na área.
Contudo, o time ainda está em processo de amadurecimento tático. Sofre para furar defesas muito fechadas e por vezes depende de lances individuais. Em partidas onde precisa assumir o protagonismo, especialmente contra adversários mais fechados como Al Ain e Mamelodi Sundowns, pode encontrar dificuldades.
No Grupo G, a Juve entra como candidata natural à segunda vaga. O confronto contra o Manchester City será um bom termômetro da real capacidade da equipe. Contra os clubes fora do eixo europeu, a obrigação é pontuar e garantir a classificação.
Previsão: 2º lugar no grupo, com expectativa de ao menos quartas de final.
Grupo G – AL AIN 🇦🇪
O Al Ain é o principal representante do futebol dos Emirados Árabes Unidos e um dos clubes mais bem-sucedidos da Ásia. Campeão da AFC Champions League em 2003 e finalista em 2016 e 2024, o clube chega ao Mundial de Clubes 2025 com a missão de repetir campanhas históricas, como a de 2018, quando chegou à final do torneio.
Comandado pelo técnico Hernán Crespo, o time mescla jogadores locais com estrangeiros de qualidade, mantendo um estilo de jogo ofensivo e organizado. O esquema mais utilizado é o 4-2-3-1, que se transforma em um 4-4-2 em momentos defensivos. A equipe aposta na posse e no domínio territorial, buscando ditar o ritmo do jogo.
Entre os destaques do elenco estão Kodjo Laba, atacante togolês e principal referência ofensiva; Erik, meia-atacante brasileiro com visão de jogo e finalização; e Bandar Al-Ahbabi, lateral-direito com boa chegada ao ataque e qualidade nos cruzamentos. O goleiro Khalid Eisa é peça chave pela regularidade e experiência.
O Al Ain é forte tecnicamente no contexto asiático, com bom entrosamento e jogadores que atuam juntos há várias temporadas. Seu ponto forte é o jogo ofensivo, com triangulações rápidas e movimentação pelas laterais. Em jogos contra adversários da mesma prateleira, costuma se impor com facilidade.
Contudo, as fragilidades defensivas ficam evidentes contra adversários de maior nível. A transição defensiva é lenta, e o time sofre em bolas nas costas da zaga. O setor de meio-campo também perde intensidade quando pressionado, e a equipe tende a ceder posse com facilidade.
No Grupo G, o Al Ain aparece como terceira força. O duelo contra o Mamelodi Sundowns será determinante para as pretensões de classificação. Contra City e Juventus, a meta será competir com dignidade, resistir à pressão e tentar surpreender. Uma boa atuação, mesmo sem a classificação, pode reforçar o prestígio do clube no cenário internacional.
Previsão: 3º lugar no grupo, com chances remotas de avançar.
Grupo G: Wydad Casablanca
O Wydad Casablanca chega ao Mundial de Clubes 2025 como representante do Marrocos e um dos clubes mais tradicionais do continente africano. Campeão da CAF Champions League em 2022 e semifinalista do Mundial anterior, o Wydad busca repetir o bom desempenho e, quem sabe, ir ainda mais longe.
O time é comandado por Adil Ramzi, ex-jogador e técnico promissor, que aposta em uma equipe sólida defensivamente e forte nas transições. O esquema favorito é o 4-3-3, com variações defensivas para o 4-1-4-1, reforçando o meio-campo.
Os principais nomes do time incluem Yahya Jabrane, capitão e referência no meio-campo; Ayoub El Amloud, lateral com forte apoio ofensivo; e Bouly Sambou, atacante senegalês responsável por finalizações e jogadas de profundidade.
O ponto forte do Wydad é a compactação defensiva. A equipe se fecha bem, protege sua área com muitos jogadores e sai em velocidade pelos lados. A bola parada ofensiva também é uma arma perigosa.
Por outro lado, o time carece de repertório ofensivo quando precisa propor o jogo. O setor criativo é limitado, e o time sofre contra defesas organizadas. Além disso, a profundidade do elenco é curta e a equipe sente fisicamente quando é exigida em jogos consecutivos.
No Grupo F, o Wydad entra como a equipe de menor expressão técnica, mas com bom histórico recente. O jogo contra o Ulsan será chave. Contra Fluminense e Dortmund, precisa de atuações perfeitas para tentar surpreender. Mesmo que não avance, será um rival duro de ser batido.
Previsão: 4º lugar no grupo, mas com potencial de endurecer jogos.
Grupo H – REAL MADRID 🇪🇸
O Real Madrid chega ao Mundial de Clubes 2025 como o clube mais vitorioso da história da competição e novamente como um dos favoritos ao título. Campeão da UEFA Champions League em 2024, o time merengue mantém sua aura vencedora e sua tradição em torneios internacionais. A expectativa é de mais um troféu para uma sala de conquistas já lotada.
Sob o comando de Carlo Ancelotti, o Real Madrid alia juventude e experiência em um dos elencos mais equilibrados do planeta. O time joga em um 4-3-1-2 ou 4-4-2 losango, priorizando o controle do meio-campo e a explosão dos atacantes. A base do time é a mesma que encantou a Europa nas últimas temporadas.
Os grandes destaques são Jude Bellingham, jovem inglês que assumiu o protagonismo com gols, assistências e intensidade impressionante; Vinícius Júnior, ponta veloz e desequilibrante; e Eduardo Camavinga, polivalente e essencial na transição. A defesa segue sólida com Rüdiger, Alaba e o experiente goleiro Courtois.
O ponto forte do Real Madrid é sua capacidade de decisão. O clube cresce nos grandes momentos e tem jogadores acostumados com finais. A camisa pesa, e a mentalidade competitiva é um diferencial que poucos adversários possuem. O time também se adapta bem a diferentes estilos de jogo, sabendo quando controlar e quando acelerar.
Por outro lado, o elenco sente o desgaste de calendários intensos. Lesões e suspensões em posições chave, como já ocorreu em temporadas anteriores, podem afetar o rendimento. Além disso, o setor defensivo mostra alguma vulnerabilidade contra times muito físicos.
No Grupo H, o Real Madrid é amplamente favorito. Sua meta é vencer todos os jogos e chegar embalado ao mata-mata. A tradição, a qualidade e o elenco fazem dos espanhóis um dos times a serem batidos.
Previsão: 1º lugar no grupo, com força para ser campeão.
Grupo H – Pachuca
O Pachuca retorna ao cenário mundial com a missão de representar o futebol mexicano e a Concacaf no Mundial de Clubes 2025, em uma das edições mais desafiadoras da história do torneio. Fundado em 1901 e conhecido como o clube mais antigo do México, os “Tuzos” não vivem apenas de tradição: sua estrutura moderna, centro de alto rendimento reconhecido e forte investimento em categorias de base consolidam o Pachuca como um dos clubes mais organizados do continente.
Campeão da Liga dos Campeões da Concacaf em 2002, 2007, 2008, 2009-10, e mais recentemente em 2017 e 2024, o clube possui histórico respeitável em competições internacionais. A vitória na final contra o Columbus Crew garantiu a vaga no Mundial e selou uma temporada dominante no cenário regional.
O time é comandado por Guillermo Almada, treinador uruguaio que impõe um estilo de jogo agressivo, marcado por pressão alta, transições rápidas e valorização da posse. O esquema tático varia entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1, com mobilidade intensa no setor ofensivo e laterais com forte participação no ataque.
Entre os destaques do elenco está o meio-campista Erick Sánchez, símbolo da formação local e maestro do time, com boa visão de jogo e chegada na área. O equatoriano Romario Ibarra oferece profundidade e velocidade pelos lados, enquanto o colombiano Nelson Deossa contribui com intensidade na marcação e boa distribuição. No ataque, o argentino Lucas Di Yorio assume o protagonismo com presença de área e eficiência finalizadora. A defesa é liderada por Gustavo Cabral, experiente e sólido, enquanto o goleiro Carlos Moreno tem se destacado com defesas decisivas.
O ponto forte do Pachuca está na intensidade coletiva. É um time fisicamente preparado, que sabe encurtar espaços e impor ritmo, especialmente contra adversários que cedem o campo. A sinergia entre jogadores da base e reforços pontuais permite um jogo fluido, veloz e vertical. Outro trunfo é o fator surpresa: acostumado a jogar como “azarão” em confrontos contra gigantes, o time costuma crescer em momentos decisivos.
Entretanto, há fragilidades. A equipe sofre quando precisa propor o jogo contra defesas fechadas, e o repertório ofensivo ainda depende muito da velocidade pelos lados. Defensivamente, o time tem dificuldades em bolas aéreas e pode sofrer contra adversários mais físicos. A juventude de parte do elenco também é um fator de risco em partidas de alto nível emocional e pressão intensa.
No Grupo D, o Pachuca entra como segunda força, atrás do poderoso Manchester City, mas com reais chances de avançar às oitavas. O duelo contra o Al Ahly será chave: trata-se de um confronto de estilos contrastantes, onde o controle do meio-campo será determinante. Contra o Auckland City, a vitória é obrigação – e uma boa oportunidade de saldo de gols. Já frente ao City, o time mexicano terá que jogar de forma perfeita e aproveitar os erros mínimos que o adversário eventualmente conceder.
Com ambição, organização e um futebol intenso, o Pachuca sonha em surpreender e repetir os feitos de 2008 e 2017, quando chegou entre os quatro melhores. Se conseguir encaixar seu jogo e evitar oscilações, os “Tuzos” têm tudo para avançar de fase e deixar mais uma marca positiva no futebol mundial.
Grupo H – AL HILAL 🇸🇦
O Al Hilal chega ao Mundial de Clubes 2025 como o clube mais bem estruturado da Ásia e um dos mais ambiciosos fora da Europa e América do Sul. Com investimentos milionários e uma política agressiva de contratações, a equipe saudita tem se aproximado cada vez mais do nível das grandes potências do futebol mundial.
Campeão da Liga dos Campeões da AFC em quatro ocasiões (a última em 2021) e finalista em 2022 e 2023, o Al Hilal vive uma era de protagonismo regional. Comandado pelo técnico Jorge Jesus, o time aposta em um estilo ofensivo e disciplinado, usando uma base tática que alterna entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1, dependendo do adversário.
O elenco é estrelado. Entre os principais nomes estão Sergej Milinković-Savić, meio-campista completo com chegada na área; Kalidou Koulibaly, zagueiro senegalês com força e liderança; e o astro brasileiro Neymar, que mesmo em recuperação física, é o diferencial técnico do time. Ainda há destaque para Malcom e Rúben Neves, que compõem um meio-campo dinâmico.
O ponto forte do Al Hilal é sua capacidade técnica. O time tem intensidade ofensiva, qualidade individual e jogo coletivo cada vez mais sólido. A bola parada é outro trunfo, com batedores de elite e jogadores fortes na bola aérea. O clube também possui experiência internacional, o que pode fazer diferença nos momentos decisivos.
As fragilidades passam principalmente pela instabilidade defensiva. Em jogos contra adversários rápidos, o time costuma sofrer em transições. O ritmo mais cadenciado da liga saudita também pode dificultar a adaptação ao jogo mais intenso do Mundial. Além disso, a dependência de alguns nomes-chave, como Neymar e Milinković-Savić, é alta.
No Grupo H, o Al Hilal é a terceira força, mas com chances reais de brigar pela segunda vaga. O confronto contra o Atlético Nacional será decisivo. Contra o Real Madrid, o time precisará de uma atuação quase perfeita para pontuar. Já contra o Melbourne City, a vitória é obrigação.
Previsão: 3º lugar no grupo, com boas chances de disputar a classificação até a última rodada.