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Guia Mundial de Clubes da FIFA 2025

Vai começar o Mundial de Clubes da FIFA 2025, e nesse artigo apresentamos um guia completo da competição, falando de cada uma das equipes, e suas possibilidades no torneio.

Novo formato:

O Mundial de Clubes da FIFA 2025 promete ser o maior torneio entre clubes já realizado na história do futebol. Com 32 equipes participantes, premiação recorde e um formato parecido com o da Copa do Mundo de seleções, o torneio será um marco ambicioso — e pode representar um ponto de virada para o futebol nos Estados Unidos. A competição será disputada entre 14 de junho e 13 de julho, em 12 estádios espalhados por 11 cidades americanas, servindo também como uma espécie de “ensaio geral” para a Copa do Mundo de 2026. Mas a proposta vai muito além da logística: a FIFA quer aproveitar o torneio para conquistar de vez o público norte-americano.

A estratégia começou com Beckham O plano para transformar os Estados Unidos num país de futebol não começou agora. Já em 2007, a chegada de David Beckham ao LA Galaxy marcou o início de uma estratégia de longo prazo para elevar a relevância da Major League Soccer (MLS). Mais do que uma transferência mediática, tratou-se de uma jogada com impacto estratégico: Beckham trouxe atenção global, patrocinadores, novos adeptos e, mais tarde, até uma franquia própria — o Inter Miami. Desde então, a MLS cresceu em número de clubes, audiência e investimento. O Mundial de Clubes surge agora como o próximo grande passo desse plano de expansão: transformar os EUA numa peça central do futebol mundial.

O palco:

Desde 1994 os Estados Unidos não recebem um evento de futebol masculino dessa magnitude. Com gigantes como Real Madrid, Manchester City, Bayern de Munique, Chelsea e PSG em campo, o torneio promete estádios lotados e altos índices de audiência na TV.

A FIFA transformou o campeonato em um verdadeiro espetáculo de marca:
O troféu foi desenhado pela Tiffany. O sorteio virou um evento com direito a tapete vermelho e participação de Ronaldo Fenômeno, em Miami. As cidades-sede foram reveladas em um festival de música no Central Park, com Hugh Jackman e Post Malone.

É o futebol virando entretenimento de massa. E os números jogam a favor: os grandes clubes europeus já fazem pré-temporadas nos EUA — e os estádios vivem lotados.

Premiação:

Grupos: Premiação total: US$ 1 bilhão — maior da história de torneios de clubes. Estrutura: US$ 525 mi de participação + US$ 475 mi por desempenho. Vencedor pode chegar a US$ 125 mi; vitória na fase de grupos rende US$ 2 mi.

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Grupo A – PALMEIRAS 🇧🇷

O Palmeiras entra no Mundial de Clubes da FIFA 2025 com uma missão histórica: conquistar o título inédito e encerrar, de forma definitiva, a provocação que assombra sua torcida há décadas: “O Palmeiras não tem Mundial”. Após campanhas anteriores decepcionantes, inclusive com derrota para o Chelsea na final de 2022, o Verdão retorna ao torneio com mais bagagem, elenco experiente e jovens promessas.

Sob o comando do técnico Abel Ferreira, o Palmeiras consolidou-se como uma das potências do futebol sul-americano. Em 2023, venceu a Copa Libertadores de forma convincente, com um elenco que mescla juventude e experiência. O sistema tático da equipe é baseado na versatilidade: um 3-5-2 que pode virar 4-3-3 ou 4-2-3-1, dependendo da necessidade do jogo. A defesa conta com Gustavo Gómez, um zagueiro experiente e líder dentro de campo. No meio, Raphael Veiga dita o ritmo e é o principal articulador das jogadas ofensivas.

O maior destaque é o atacante Estêvão, de apenas 18 anos. Cria da base, o jovem já foi negociado com o Chelsea, mas permanecerá no clube até o fim do Mundial. Com drible curto, velocidade e bom arremate de média distância, é uma das promessas mais empolgantes do futebol brasileiro. Sua atuação será decisiva em partidas contra defesas mais fechadas, como deve ser o caso contra Al Ahly e Porto.

Apesar da força do elenco, o Palmeiras ainda convive com cobranças. O desempenho em finais internacionais tem sido criticado por falta de ousadia e postura defensiva excessiva. Abel Ferreira, embora vitorioso, é conhecido por priorizar o resultado ao invés do espetáculo, o que pode ser um problema caso o time precise buscar placares adversos.

Outro desafio será o ambiente. O Mundial acontece nos EUA, em período de verão e com calendário diferente do brasileiro. A logística, a adaptação ao clima e a presença de torcedores rivais podem pesar. Ainda assim, com um dos elencos mais fortes fora da Europa, o Palmeiras chega como favorito à classificação no Grupo A.

Previsão: 1º lugar no grupo.

Grupo A – PORTO 🇵🇹

O Futebol Clube do Porto chega ao Mundial de Clubes FIFA 2025 como uma das camisas mais tradicionais do futebol europeu. Fundado em 1893, o clube português soma títulos expressivos como duas Ligas dos Campeões, duas Taças Intercontinentais e dezenas de conquistas nacionais. Agora, o desafio é competir no maior torneio de clubes já organizado pela FIFA, com 32 equipes disputando nos Estados Unidos.

A classificação veio por meio do ranking da UEFA, que considera o desempenho acumulado nas edições da Champions League entre 2021 e 2024. O Porto somou pontos importantes ao alcançar as quartas de final em 2021 e as oitavas em campanhas seguintes. Mesmo sem grandes estrelas, o clube manteve consistência e superou adversários mais ricos, garantindo uma das quatro vagas do continente europeu.

O principal diferencial do Porto em 2025 é seu estilo de jogo sob o comando do técnico Martín Anselmi, argentino de 39 anos que assumiu a equipe em janeiro. Com passagens por Independiente del Valle (onde foi campeão da Sul-Americana) e Cruz Azul, Anselmi é um treinador moderno, adepto de ideias ofensivas e organização em blocos altos. Sua proposta passa por três pilares: posse de bola com progressão, pressão alta na saída do adversário e intensidade nas transições.

Na prática, o Porto se organiza geralmente em um 3-4-3 ou 4-3-3 flexível, com laterais projetados e construção a partir da defesa. O time busca atrair o adversário com passes curtos na primeira fase da construção, abrindo espaços entrelinhas para a movimentação de meias e atacantes. Quando perde a bola, a equipe ativa rapidamente a pressão no portador, tentando recuperar ainda no campo de ataque. É um jogo que exige muito fisicamente, especialmente dos volantes e alas.

Com a bola, os destaques são Alan Varela (volante que dá ritmo e cobertura), Pepê (versátil, atua como ponta ou meia, driblador e inteligente taticamente). O goleiro Diogo Costa é outro nome fundamental: além das defesas, participa da construção com qualidade nos pés. A equipe, no entanto, sente a ausência de um “craque decisivo”, o que a torna menos letal nos jogos mais equilibrados.

No Grupo A, o Porto enfrentará Palmeiras, Inter Miami e Al Ahly. Contra o Palmeiras, espera-se um duelo de muita compactação e disputa tática. Contra Inter Miami (de Messi), o Porto deve tentar dominar o meio-campo e não permitir transições. Já contra o Al Ahly, a exigência física será alta, mas os europeus devem ter vantagem técnica.

Apesar de viver um processo de renovação, o Porto tem padrão de jogo claro, uma defesa sólida e um treinador que sabe competir em torneios eliminatórios. Se conseguir manter a intensidade e melhorar a eficiência ofensiva, tem boas chances de avançar às oitavas.

Previsão: 2º lugar no grupo.

Grupo A – AL AHLY 🇪🇬

O Al Ahly é, de longe, o clube mais vitorioso da África e um dos mais tradicionais do mundo. Com mais de 40 títulos nacionais e 12 Ligas dos Campeões da África, o clube egípcio leva ao Mundial de Clubes 2025 uma combinação de tradição, paixão e uma estrutura de futebol que vem evoluindo a cada ano.

Comandado por José Riveiro, técnico espanhol que assumiu a equipe em maio de 2025 após passagem vitoriosa pelo Orlando Pirates, o Al Ahly busca implementar uma nova filosofia de jogo, mais moderna e voltada ao controle da posse e intensidade sem a bola. Riveiro, adepto do 4-3-3 com pressão alta e transições rápidas, tem como missão manter a hegemonia regional e tornar o clube competitivo também diante das grandes potências internacionais.

Seu estilo de jogo mistura organização defensiva, disciplina tática e ataques rápidos pelos lados. A equipe busca sair jogando com qualidade desde a defesa, pressionar o adversário no campo ofensivo e explorar a velocidade de seus pontas. Destaques como Emam Ashour (meia versátil), e o experiente goleiro Mohamed El Shenawy são pilares do novo modelo, além de promissores reforços recém-chegados como Nejc Gradišar, que dão mobilidade ao ataque.

A estrutura do clube é profissional e voltada à performance. Com centro de treinamento moderno, um departamento de análise de dados ativo e investimento contínuo em tecnologia, o Al Ahly se coloca entre os clubes mais organizados fora da Europa. A torcida, uma das mais apaixonadas do planeta, costuma lotar o Cairo International Stadium e criar um ambiente hostil até mesmo para os maiores adversários.

Entretanto, o Al Ahly ainda sofre com limitações quando comparado a clubes europeus ou sul-americanos. Seu elenco, embora dominante no cenário africano, carece de nomes com capacidade de decidir partidas em alto nível global. Além disso, a equipe frequentemente sente a diferença de ritmo e intensidade ao enfrentar adversários com mais repertório técnico e tático, especialmente em torneios curtos como o Mundial.

Contra Palmeiras e Porto, o Al Ahly deve adotar uma postura mais reativa, com linhas compactas, marcação forte e saída rápida em contra-ataques. Já contra o Inter Miami, espera-se uma atuação mais equilibrada, com controle do meio-campo e tentativa de protagonismo tático — principalmente pela maior familiaridade com o estilo latino dos americanos.

Se conseguir uma vitória e ao menos um empate, o clube pode sonhar com a classificação, embora precise de eficiência máxima para compensar as desvantagens técnicas.

Previsão: 3º lugar no grupo, com chances remotas de avançar.

Grupo A – INTER MIAMI 🇺🇸

O Inter Miami representa uma das maiores apostas da história da Major League Soccer no cenário internacional. Fundado em 2018, o clube se transformou em um fenômeno midiático e esportivo após a chegada de Lionel Messi em 2023. Desde então, a equipe conquistou títulos relevantes como a Leagues Cup e a Concacaf Champions Cup, além de consolidar uma estrutura de alto nível, projetada para posicionar o futebol dos Estados Unidos em um novo patamar.

Em 2025, o Inter Miami vive uma nova fase sob o comando de Javier Mascherano, que assumiu o lugar de Tata Martino no início do ano. Ex-técnico da seleção sub-20 da Argentina e companheiro de Messi na era dourada da Albiceleste, Mascherano chegou com o objetivo de manter a filosofia ofensiva da equipe, mas introduzindo maior equilíbrio defensivo e intensidade sem a bola. O esquema preferido tem sido o 4-3-3, com variações para um 3-4-2-1 quando o time busca controlar o meio-campo.

Mesmo aos 37 anos, Messi segue como o epicentro técnico e emocional do time. Sua capacidade de decidir jogos com passes, gols e leitura tática segue inalterada. Ao seu redor, jogadores como Sergio Busquets e Jordi Alba seguem como líderes experientes, enquanto Luis Suárez, que renovou por mais uma temporada, continua sendo referência ofensiva. O jovem Benjamin Cremaschi ganhou espaço na rotação e dá energia ao meio-campo.

Fora de campo, o clube segue investindo pesado em infraestrutura. O centro de treinamento em Fort Lauderdale foi ampliado, a base passou a disputar torneios internacionais e o novo estádio em Miami, previsto para 2026, já movimenta o mercado e atrai patrocinadores. O Inter Miami hoje é mais que um clube — é uma marca global.

No entanto, os desafios ainda são grandes. A equipe depende intensamente de Messi e seus veteranos, o que gera risco físico em um torneio com jogos intensos e rivais de maior rodagem. A defesa, embora mais organizada com Mascherano, ainda sofre contra adversários rápidos e com volume ofensivo. O setor de marcação também pode ser exposto, especialmente contra equipes como o Palmeiras e o Porto, que pressionam com intensidade.

No Grupo A do Mundial de Clubes, o Inter Miami entra como azarão, mas não descartado. Contra o Palmeiras e o Porto, terá que atuar com inteligência tática e aproveitar as bolas paradas e a genialidade de Messi. O jogo contra o Al Ahly, mais nivelado fisicamente e em intensidade, pode ser o divisor de águas da campanha. Uma vitória e um empate podem colocar o time nas oitavas — o que já seria um feito histórico.

Previsão: 4º lugar no grupo, mas com potencial de surpresa se Messi estiver inspirado.

Grupo B – PSG 🇫🇷

O Paris Saint-Germain (PSG) chega ao Mundial de Clubes da FIFA 2025 com a moral elevada após conquistar, pela primeira vez, a tão sonhada Liga dos Campeões da UEFA. Depois de anos de frustrações continentais, o título europeu foi o marco que coroou um projeto bilionário iniciado em 2011 com a chegada do Qatar Sports Investments. Agora, o objetivo é claro: transformar esse sucesso europeu em supremacia global com a conquista do Mundial nos Estados Unidos.

Desde que assumiu o comando em 2023, o técnico Luis Enrique promoveu uma profunda reformulação na estrutura esportiva do clube. O PSG deixou de ser um time dependente de grandes estrelas individuais e passou a atuar como um coletivo coeso, intenso e disciplinado. Com a saída de Kylian Mbappé ao final da temporada 2023/24, o treinador espanhol reconstruiu a equipe ao redor de princípios táticos modernos, como a pressão alta, posse de bola vertical e ocupação racional dos espaços.

A equipe joga majoritariamente nos sistemas 4-3-3 e 3-4-2-1, com variações ao longo da partida. A posse controlada no campo ofensivo e a recomposição imediata após perda são marcas do time, que impõe um ritmo sufocante aos adversários. No setor ofensivo, jogadores como Bradley Barcola, Desiré Doué e Kvratskhelia têm sido responsáveis por dar mobilidade, criatividade e agressividade ao ataque parisiense.

Vitinha tem se consolidado como peça-chave na saída de bola e construção ofensiva, enquanto Fabián Ruiz oferece equilíbrio físico e tático. Na defesa, Marquinhos segue como líder técnico tendo ainda dos dos melhores laterais do mundo. No gol, Gianluigi Donnarumma continua sendo um dos pilares do sistema defensivo.

Apesar do bom momento, o PSG chega ao Mundial com alguns desafios. O principal deles é a ausência de Ousmane Dembélé, lesionado e fora da fase de grupos. Sua velocidade e capacidade de quebrar linhas farão falta. Além disso, a equipe ainda lida com a exigência física do calendário europeu — a final da Champions foi disputada há poucas semanas, e a preparação para o clima quente e os deslocamentos nos Estados Unidos será crucial para manter o desempenho.

No Grupo B, o PSG entra como favorito claro. Seu principal adversário é o Atlético de Madrid, conhecido por sua solidez defensiva e experiência em competições eliminatórias. Ainda assim, a superioridade técnica e o padrão coletivo dos franceses devem prevalecer, desde que o foco seja mantido. Contra os demais adversários do grupo, a expectativa é de domínio amplo, mas sem espaço para acomodação.

Um título mundial significaria não apenas a consolidação do PSG no topo do futebol global, mas também o encerramento definitivo de um ciclo de promessas com um troféu de peso. A pressão é alta, mas o time parece mais preparado do que nunca.

Previsão: 1º lugar no grupo.

Grupo B – Atlético de Madrid 🇪🇸

O Atlético de Madrid chega ao Mundial de Clubes FIFA 2025 como um dos representantes mais tradicionais da Europa. Sob o comando do técnico Diego Simeone, que lidera a equipe desde 2011, o clube espanhol construiu uma identidade única baseada em intensidade, disciplina tática e espírito de luta. Essa identidade rendeu títulos nacionais, finais continentais e respeito mundial. Agora, o desafio é transformar essa solidez em um título global.

O elenco do Atlético combina experiência, juventude e reforços de peso. A defesa, tradicional pilar da equipe, conta com nomes como José María Giménez, Nahuel Molina, Reinildo e Robin Le Normand, garantindo firmeza e consistência. No meio-campo, o capitão Koke segue como o cérebro do time, oferecendo liderança e equilíbrio. Rodrigo De Paul, com sua entrega e versatilidade, é peça fundamental no sistema de Simeone, enquanto Pablo Barrios e Conor Gallagher oferecem energia, chegada ao ataque e capacidade de pressão alta.

No ataque, o Atlético vive uma nova fase graças à presença consolidada de Julián Álvarez, que se tornou titular absoluto desde sua chegada do Manchester City. O argentino tem sido um dos destaques da temporada com sua mobilidade, intensidade e faro de gol. Ao seu lado, Antoine Griezmann continua sendo uma referência criativa, atuando com liberdade para organizar e finalizar. A rotação ofensiva conta ainda com Alexander Sørloth, Ángel Correa e Giuliano Simeone, garantindo profundidade e variação de estilos.

O estilo de jogo do Atlético segue fiel à essência construída por Simeone: linhas compactas, defesa sólida e transições rápidas. A equipe se sente confortável sem a bola, fechando espaços e apostando em contra-ataques bem executados. Contra times mais dominantes em posse, como o PSG, essa abordagem costuma ser eficaz. O desafio maior costuma surgir contra adversários mais fechados, que exigem criatividade e paciência para furar defesas — uma dificuldade histórica da equipe.

Um dos trunfos do Atlético é sua mentalidade competitiva. O time raramente entra desligado em campo, e a preparação emocional é sempre um diferencial em torneios curtos, como o Mundial. A experiência de Simeone também pesa: ele conhece bem o futebol sul-americano e poderá usar isso a seu favor contra o Botafogo, adversário do grupo.

Por outro lado, a equipe ainda enfrenta desafios criativos em jogos onde precisa propor. Em contextos de posse prolongada, a construção ofensiva nem sempre flui com naturalidade e muitas vezes depende de lampejos individuais ou de bolas paradas. Isso pode pesar contra times como o Seattle Sounders, que devem atuar em bloco baixo.

A questão física também será central. O Atlético exige muito de seus atletas em intensidade e foco, e o desgaste acumulado da temporada europeia, somado às viagens e clima dos Estados Unidos, testará a profundidade do elenco.

No Grupo B, o Atlético tem tudo para brigar pela liderança com o PSG. Embora não seja o favorito no papel, chega em ótima fase e com um elenco cada vez mais equilibrado entre solidez e talento ofensivo. Um empate contra os franceses e vitórias sobre Botafogo e Seattle seriam o cenário ideal para avançar às oitavas com confiança elevada.

Previsão: 2º lugar no grupo.

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Grupo B – BOTAFOGO 🇧🇷

O Botafogo chega ao Mundial de Clubes 2025 após uma retomada impressionante no cenário sul-americano. O clube carioca, que enfrentou crises administrativas e um longo jejum de títulos relevantes nas últimas décadas, vive uma nova era desde sua reestruturação e o investimento do empresário americano John Textor. A conquista da Copa Libertadores de 2024 foi histórica e marcou o retorno do clube ao protagonismo continental.

Sob o comando técnico de Renato Paiva, treinador português que assumiu no início de 2025, o time alvinegro manteve sua base competitiva e apresentou uma proposta de jogo mais vertical, com transições rápidas, linhas organizadas e intensidade na marcação. A equipe segue apostando em uma estrutura sólida, com foco no coletivo e disciplina tática — marcas que foram determinantes para o sucesso na Libertadores e que prometem ser repetidas no Mundial.

O principal destaque ofensivo da equipe é Igor Jesus, que tem grande capacidade de finalização, mas também ajuda muito na marcação. Jeffinho, agora em definitivo no clube, é peça-chave pela esquerda. Com sua velocidade, drible curto e poder de infiltração, ele é a principal válvula de escape nos contra-ataques.

Taticamente, o Botafogo atua majoritariamente em um 4-2-3-1, que se transforma em um 4-4-2 em fases defensivas. O time é bem organizado sem a bola, com linhas compactas e boa leitura de jogo, apostando em roubadas no meio-campo e ataques velozes pelos lados. Nas bolas paradas ofensivas, o time também se mostra perigoso, explorando bem a estatura e impulsão de seus atacantes.

No entanto, o clube ainda enfrenta desafios. A experiência internacional do elenco é limitada, e o ritmo do Mundial será mais intenso e exigente do que o enfrentado na Libertadores. Além disso, a profundidade do elenco não se compara à de rivais como PSG ou Atlético de Madrid — o que pode pesar em jogos consecutivos e decisivos. A capacidade de manter a intensidade por 90 minutos será posta à prova.

Outro fator é o aspecto emocional. A pressão por representar bem o futebol brasileiro e justificar o título continental pode afetar jogadores menos acostumados a grandes palcos. Saber controlar o nervosismo e jogar com inteligência será essencial para competir de igual para igual com os gigantes europeus.

Ainda assim, o Botafogo tem totais condições de surpreender. Contra o Seattle Sounders, a vitória é considerada obrigatória. Já contra o PSG e o Atlético de Madrid, o time precisará de atuações praticamente perfeitas para pontuar. Com organização, intensidade e uma dose de inspiração, a equipe pode sim sonhar com uma vaga nas oitavas.

Previsão: 3º lugar no grupo.

Grupo B – SEATTLE SOUNDERS 🇺🇸

O Seattle Sounders representa a Major League Soccer como campeão da Concacaf Champions League 2022 e entra no Mundial de Clubes 2025 com a missão de mostrar a evolução do futebol norte-americano. Fundado em 2007, o clube é um dos mais populares e estruturados dos Estados Unidos, conhecido por sua torcida fiel, presença constante nos playoffs da MLS e por uma gestão estável e profissional.

Comandado por Brian Schmetzer, um dos técnicos mais longevos em atividade na liga, o time é reconhecido por sua consistência tática, aplicação defensiva e um estilo de jogo pragmático. O esquema base segue sendo o 4-2-3-1, com boa compactação entre os setores e transições rápidas a partir de roubadas de bola no meio.

Entre os principais nomes do elenco estão João Paulo, volante brasileiro que dita o ritmo e organiza a saída de bola, e o lateral-direito Álex Roldán, importante tanto defensiva quanto ofensivamente. No ataque, o destaque é Jordan Morris, atacante de força física e explosão, com faro de gol. Outra peça importante é Jesús Ferreira, recém-integrado ao time, que atua como meia-atacante e pode alternar entre função de armador e falso 9. O goleiro Stefan Frei, veterano, é o líder técnico e emocional da equipe, com vasta experiência em partidas decisivas.

O grande mérito do Seattle está no jogo coletivo. A equipe sabe se defender com linhas baixas bem organizadas e atacar com objetividade, priorizando transições rápidas e jogadas de velocidade pelos lados. Contra adversários mais técnicos, esse estilo reativo pode ser uma vantagem, especialmente se o time mantiver concentração e eficiência nos contra-ataques.

No entanto, a diferença técnica individual em relação aos grandes clubes europeus e sul-americanos pode ser determinante em jogos mais equilibrados. Além disso, a adaptação ao ritmo e à exigência tática do Mundial será um desafio. A MLS, embora em evolução, ainda apresenta um nível competitivo diferente do exigido em um torneio como este. A preparação física e a capacidade de rodar o elenco em jogos consecutivos serão fundamentais.

No Grupo B, o Seattle Sounders aparece como o azarão. Enfrentar PSG, Atlético de Madrid e Botafogo será um desafio enorme, mas o fator local — por jogar nos Estados Unidos — pode oferecer vantagens logísticas, de adaptação e até mesmo de apoio nas arquibancadas. Qualquer ponto conquistado será valorizado, e uma vitória sobre o Botafogo seria a grande oportunidade de um resultado histórico.

Previsão: 4º lugar no grupo, mas com potencial de causar uma surpresa pontual.

Grupo C – BAYERN DE MUNIQUE 🇩🇪

O Bayern de Munique chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos grandes favoritos ao título. Campeão da Bundesliga 2024–25 sob o comando de Vincent Kompany — que assumiu após Thomas Tuchel — o clube reforçou seu status após campanha sólida na Champions League até as quartas. Agora, mira repetir os feitos de 2013 e 2020 ao conquistar mais um Mundial.

O Bayern vem com um elenco forte e equilibrado. No gol, Manuel Neuer, capitão experiente, lidera o grupo e traz segurança após retorno de lesões iniciais . A defesa vive um momento crítico: Dayot Upamecano, Kim Min‑jae e Hiroki Ito estão fora por lesão, e Kompany planeja improvisar Leon Goretzka como zagueiro ao lado de Josip Stanišić, estratégia confirmada para o torneio. Nas laterais, Alphonso Davies e jovens como Josip Stanišić garantem intensidade.

O meio-campo é a zona central do time: Joshua Kimmich é maestro e líder tático; João Palhinha e Aleksandar Pavlović reforçam a proteção e o equilíbrio; enquanto o polivalente Leon Goretzka, apesar de especulado para saída, oferece presença física.

No ataque, a presença de Harry Kane continua sendo o destaque — artilheiro da temporada com 38 gols totais. Ao seu lado, Jamal Musiala, Leroy Sané e o jovem talento Michael Olise oferecem movimentação, velocidade e criatividade. Thomas Müller também está na última temporada antes de sua saída, ainda influente nos vestiários e com papel tático importante .

O estilo de jogo sob Kompany mantém a energia defensiva pela qual o clube é conhecido, mas com maior liberdade ofensiva. O sistema alterna entre 4‑2‑3‑1 e 4‑3‑3, explorando laterais em transições rápidas e pressão alta após perda. A posse de bola é vertical, buscando ataques em velocidade e finalização direta .

Os pontos fortes do Bayern incluem:

  • Imposição tática e física em campo, com intensidade do primeiro ao último minuto.

  • Ataque poderoso, com Kane, Musiala e Sané garantindo letalidade e dinamismo.

  • Identidade coletiva reforçada pelas transições e pressão pós-perda.

Mas há desafios. A defesa, remanejada e enfraquecida por lesões, será testada — especialmente com Goretzka improvisado como zagueiro. Além disso, rivais que se fecharam bem nas quartas europeias expuseram certa falta de criatividade fina. E a logística nos EUA — fuso e calor — pode exigir mais preparo físico e gestão de elenco.

No Grupo C, o Bayern parte como favorito absoluto. Com elenco superior e mentalidade vencedora, mira liderança clara. Mas atenção: ausência de rotatividade e marcha física pode trazer surpresas. Ainda assim, a expectativa é avançar firme, buscar a final e, quem sabe, erguer mais uma taça mundial.

Previsão: 1º lugar no grupo.

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Grupo C – BENFICA 🇵🇹

O Benfica retorna ao cenário mundial em 2025 com uma geração promissora e o desejo de consolidar sua relevância internacional. Classificado para o Mundial de Clubes por sua campanha na UEFA Champions League 2024–25, o clube lisboeta chega com um projeto que alia tradição, formação de talentos e modernização. Embora não conte com um elenco estrelado como os favoritos, o Benfica aposta no coletivo e em jovens de alta performance para surpreender.

A partir de setembro de 2024, sob o comando de Bruno Lage, o time manteve o padrão tático de pressão alta e organização, mas passou aumentar o foco em bola aérea e transições rápidas . O esquema base continua sendo o 4‑2‑3‑1, com variações para o 4‑3‑3 em momentos de maior domínio de jogo.

O elenco traz nomes que refletem esse equilíbrio entre juventude e experiência, como Kerem Aktürkoğlu, Evángelos Pavlidis, António Silva, Leandro Barreiro e Andreas Schjelderup, que se destacam tanto pelo equilíbrio quanto pela capacidade de criação.

O ponto forte do Benfica está no coletivo bem treinado. A equipe controla o ritmo sem se desorganizar, explora bem bolas paradas ofensivas — com Pavlidis e Silva sendo referências — e mantém um meio-campo capaz de neutralizar adversários mais refinados. A formação de talentos jovens também garante um entrosamento natural entre os atletas.

Entretanto, o Benfica enfrenta limitações: a falta de elenco com impacto mundial — especialmente um nome decisivo em jogos grandes — pode pesar frente a rivais como Bayern de Munique ou Boca Juniors. A eficiência nas finalizações exige atenção: o time cria chances, mas nem sempre converte com qualidade. E a pressão de disputar um Mundial coloca tensão adicional sobre jogadores menos experientes, ainda em processo de maturação internacional.

No Grupo C, o Benfica disputará a segunda vaga com o Boca Juniors, após a vitória esperada sobre o Auckland City. O duelo com os argentinos será crucial; a equipe terá de ser sólida defensivamente e aproveitar bem as bolas paradas. Contra os europeus, a missão será equilibrar pressão e paciência.

Para avançar, o Benfica dependerá de disciplina tática, inteligência emocional e aproveitamento de suas oportunidades nas áreas ofensivas — especialmente pelo excelente momento individual de Aktürkoğlu e Pavlidis.

Previsão: 2º lugar no grupo.

Grupo C – BOCA JUNIORS 🇦🇷

O Boca Juniors chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos ícones do futebol sul-americano. Dono de seis títulos da Copa Libertadores e uma legião de torcedores apaixonados, o clube de Buenos Aires busca retomar o prestígio nas competições internacionais. A classificação foi garantida com o vice-campeonato da Libertadores 2025, confirmando sua consistência no continente.

Depois de várias trocas no comando técnico, Miguel Ángel Russo retornou em junho de 2025 para assumir o clube no momento decisivo. Tendo prestado bons serviços na temporada anterior, Russo trouxe de volta a organização defensiva e o espírito de decisão do time. Este comportamento combativo e disciplinado tem sido a base do seu estilo.

O elenco é equilibrado entre veteranos e talentos em ascensão. Na defesa, Agustín Marchesín assumiu a titularidade no gol desde janeiro, mostrando liderança e segurança. A linha defensiva ainda conta com Marcos Rojo, símbolo de experiência e rigor tático. No meio-campo, o volante Rodrigo Battaglia equilibra contenção e jogo aéreo. O setor ofensivo tem como referências Lucas Janson, que dá profundidade pelas pontas, e o atacante Miguel Merentiel, artilheiro da temporada com faro de gol preciso.

Taticamente, o Boca adota um 4-4-2 tradicional, com variações para 4-3-1-2 quando busca maior presença no meio. O time é compacto sem a bola, com marcação forte e cercamento no campo adversário. Nos contragolpes, a equipe prioriza transições rápidas, apostando na mobilidade de Janson e na eficiência final de Merentiel. Além disso, o Boca se mostra perigoso nas bolas paradas, aproveitando altura e posicionamento ofensivo.

A maior força do Boca é a precisão defensiva e o espírito de luta irreversível. O time raramente desorganiza em campo, mesmo quando está em dificuldades, e cresce em competições eliminatórias — com suporte incondicional da torcida, mesmo longe de casa. Essa mentalidade torna o confronto contra times técnicos mais equilibrado.

Entretanto, o Boca ainda apresenta fragilidades. A construção ofensiva é limitada — raramente mantém sequência de passes curtos ou pressão constante no campo adversário. Contra equipes que dominam a posse, sofre para criar chances. A profundidade do elenco é restrita: lesões ou suspensões impactam diretamente o rendimento. Além disso, jogadores mais jovens ainda lidam com a pressão de atuar em torneios globais.

No Grupo C, a estratégia será clara. Contra o Bayern de Munique, o time deve priorizar defesa sólida e tentar encaixar algum contra-ataque. O confronto com o Benfica será decisivo para definir a segunda vaga — exigindo equilíbrio entre organização e produtividade ofensiva. Já diante do Auckland City, a vitória é fundamental para manter boas chances.

Para avançar, o Boca dependerá de disciplina tática, comprometimento físico e apoio psicológico. Se lograr manter sua identidade forte e aproveitar os momentos decisivos, pode surpreender.

Previsão: 3º lugar no grupo, com chances de lutar por vaga nas oitavas.

Grupo C – AUCKLAND CITY 🇳🇿

O Auckland City representa a Oceania no Mundial de Clubes 2025 como seu campeão continental mais dominante. O clube da Nova Zelândia voltou a conquistar a Liga dos Campeões da OFC neste ciclo, reforçando sua hegemonia regional e garantindo presença mais uma vez no maior torneio de clubes do mundo. Mesmo com um elenco semi-profissional e orçamento modesto, o Auckland é símbolo de organização, continuidade e espírito competitivo.

O time é comandado por Albert Riera, ex-jogador do clube que assumiu o cargo de técnico e vem implementando um estilo de jogo mais moderno e estruturado. O esquema preferido segue sendo o 4-3-3, com foco na compactação defensiva, posse de bola segura e transições rápidas, especialmente explorando os lados do campo com atacantes de velocidade. Contra adversários mais fortes, a equipe se adapta bem a um bloco baixo, priorizando a disciplina tática.

Entre os destaques do elenco está o atacante Myer Bevan, peça fundamental na conquista continental e principal referência ofensiva do time, com boa movimentação e faro de gol. O meio-campo é capitaneado por Cam Howieson, jogador experiente, inteligente taticamente e responsável por ditar o ritmo do time. Na defesa, o entrosamento da dupla Mario Ilich e Adam Mitchell é um dos pilares da solidez defensiva.

O principal trunfo do Auckland City é o entrosamento. A base do time joga junta há anos, o que se traduz em boa leitura coletiva, organização sem bola e aplicação tática. O clube também carrega consigo o fator “sem pressão”: consciente de sua condição de zebra, costuma jogar solto, o que pode gerar atuações surpreendentes em partidas pontuais.

No entanto, o abismo técnico em relação às grandes potências do torneio é inegável. O Auckland sofre quando é pressionado em seu campo defensivo e tem dificuldades para lidar com o ritmo intenso de equipes europeias e sul-americanas. A bola aérea defensiva é uma fragilidade, assim como a pouca capacidade de reverter placares adversos quando sai atrás no marcador.

No ataque, o time depende muito da eficiência nas poucas chances que cria. A falta de profundidade ofensiva e de opções no banco é um obstáculo, especialmente em torneios curtos com jogos seguidos. A experiência internacional limitada de boa parte do elenco também pode pesar em momentos decisivos.

No Grupo C, o Auckland entra como o claro azarão. Contra Bayern e Benfica, a expectativa é resistir o quanto for possível. Já diante do Boca Juniors, surge a melhor chance de buscar pontos. Se mantiver o foco, a organização tática e aproveitar uma falha ou jogada de bola parada, pode conquistar um empate histórico. Ainda assim, a participação já é um feito relevante para o futebol da Oceania.

Previsão: 4º lugar no grupo, com possibilidade de surpreender em uma partida isolada.

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Grupo D – CHELSEA

O Chelsea participa do Mundial de Clubes 2025 com o objetivo de reafirmar seu lugar entre os gigantes da Europa. Após uma reestruturação profunda e o título da Conference League conquistado em maio, o clube londrino garantiu sua vaga no torneio via ranking da UEFA. A campanha sólida na Premier League 2024/25 e o crescimento de jovens talentos consolidam o Chelsea como um dos projetos mais promissores do continente. O bicampeonato mundial — o primeiro veio em 2021 — é a ambição principal.

Sob o comando de Enzo Maresca, treinador italiano adepto do estilo de jogo posicional, o Chelsea vem se reconstruindo com uma base jovem, talentosa e disciplinada. A equipe joga preferencialmente no 4-3-3, mas alterna com o 4-2-3-1, utilizando posse qualificada, pressão pós-perda e linhas altas. Maresca, influenciado por Guardiola, prioriza o domínio territorial e a mobilidade constante entre os setores.

O elenco é liderado por Enzo Fernández, peça central na organização e na intensidade do meio-campo. Ao seu lado, Moisés Caicedo dá sustentação defensiva e poder de marcação, formando uma das duplas mais físicas da competição. O grande destaque ofensivo da temporada é Cole Palmer, que assumiu protagonismo absoluto com gols, assistências e atuações decisivas. O ataque conta ainda com opções como Liam Delap, recém-contratado para suprir a carência de um centroavante fixo, além de Nkunku e Madueke. Na defesa, Benoît Badiashile, Malo Gusto e o goleiro Robert Sánchez formam a espinha dorsal do sistema defensivo.

O ponto forte do Chelsea é a sua organização coletiva e intensidade ofensiva. A equipe costuma dominar jogos contra adversários tecnicamente inferiores, impondo seu ritmo com posse qualificada e amplitude. A juventude do elenco traz vigor físico, dinamismo e margem para evolução durante o torneio.

Por outro lado, a inexperiência pode ser um obstáculo. Muitos jogadores ainda não enfrentaram competições com o peso emocional e a exigência do Mundial. A equipe também sofre com oscilações, especialmente quando enfrenta linhas defensivas bem postadas. A ausência de um goleador consolidado pode dificultar em partidas travadas. Além disso, a dependência criativa de Palmer exige que o camisa 20 esteja em alto nível constantemente.

No Grupo D, o Chelsea é favorito para brigar pela liderança com o Flamengo. Contra Espérance de Tunis e LAFC, o time inglês é tecnicamente superior e deve confirmar o favoritismo. O duelo contra o time brasileiro promete ser um dos grandes confrontos da fase de grupos e será crucial para determinar o caminho do Chelsea rumo à fase final.

Previsão: 1º lugar no grupo.

Grupo D – FLAMENGO 🇧🇷

O Flamengo chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais fortes do futebol sul-americano e com grandes expectativas. Com um elenco de alto nível, uma das maiores torcidas do mundo e uma estrutura de primeiro escalão, o clube carioca quer repetir o feito de 1981 e voltar ao topo do futebol mundial. A vaga foi conquistada por meio da excelente pontuação no ranking da Conmebol, após campanhas consistentes nos últimos anos, incluindo o título da Libertadores de 2022.

Sob o comando do ex-lateral Filipe Luís, que assumiu a equipe principal em 2024, o Flamengo adotou uma proposta moderna e ofensiva. Mesmo em início de carreira como técnico, Filipe trouxe ideias claras: valorização da posse de bola, pressão pós-perda e um modelo de jogo apoiado, com construção desde a defesa. O time costuma se apresentar no 4-3-3, mas adapta a estrutura conforme o adversário, com variações para o 4-2-3-1 ou até uma linha de três zagueiros em fases defensivas.

Entre os destaques estão Arrascaeta, o cérebro da equipe, que dita o ritmo e dá o último passe com regularidade; Pedro, referência no comando de ataque com presença física e técnica apurada; e Gerson, pilar do meio-campo, que combina marcação, visão de jogo e chegada ofensiva. Outros nomes importantes incluem Everton Cebolinha, cada vez mais decisivo pelas pontas, e o goleiro Rossi também vive bom momento, garantindo segurança em partidas grandes.

O ponto forte do Flamengo está na qualidade técnica e na experiência do elenco. Muitos jogadores são acostumados a decisões e sabem lidar com a pressão. Além disso, a rotação é uma das melhores fora da Europa, o que dá ao clube vantagem em torneios de curta duração como o Mundial. A bola parada ofensiva é outro trunfo, especialmente com a presença de Pedro e Gerson na área.

Por outro lado, o time ainda apresenta oscilações defensivas, especialmente contra adversários que exploram transições rápidas. A juventude de Filipe Luís no cargo pode pesar em jogos de altíssimo nível tático, como contra o Chelsea. Além disso, o clube convive com pressão extrema da torcida e da imprensa, e qualquer tropeço vira crise no ambiente rubro-negro.

No Grupo D, o Flamengo tem caminho acessível para avançar. Contra LAFC e Espérance, é favorito claro. O duelo contra o Chelsea, no entanto, deve definir a liderança. A preparação emocional e o nível de concentração serão determinantes.

Previsão: 2º lugar no grupo, com chances reais de brigar pelo título nas fases eliminatórias.

GRUPO D – ESPÉRANCE DE TUNIS 🇹🇳

O Espérance de Tunis chega ao Mundial de Clubes 2025 como o grande nome do futebol tunisiano e um dos principais representantes da África. Após conquistar a Liga dos Campeões da CAF 2025, o clube reforçou sua tradição continental e busca agora quebrar o tabu e avançar de fase no maior torneio mundial de clubes.

Sob o comando do técnico Maher Kanzari, promovido em março de 2025, o Espérance manteve seu futebol organizado e competitivo. O esquema base é o 4-2-3-1, que se transforma em 4-5-1 em jogos mais exigentes. A proposta é sobreviver com solidez defensiva e explorar ataques rápidos, especialmente pelos flancos — um método consolidado nas semifinais da Champions africana.

O elenco conta com destaques como o goleiro Bechir Ben Saïd, sempre confiável em mata-matas, e o zagueiro-cágado Yassine Meriah, autoridade tática na defesa. No meio, o experiente Youcef Belaïli ainda dá criatividade e carga ofensiva, enquanto Yan Sassi organiza e distribui com critério. O ataque é liderado por Achref Jabri, que tem faro para gols em jogos decisivos na temporada.

O ponto forte do Espérance está no comprometimento coletivo e na disciplina tática. A equipe é enxuta, bem treinada e raramente perde o equilíbrio — chegou às oitavas da Champions exibindo o mesmo padrão que agora busca no Mundial. A experiência regional e a base que joga junta há anos fortalecem a coesão do grupo.

Entretanto, o abismo técnico em relação aos gigantes europeus e sul-americanos é evidente. A equipe sofre com contragolpes diante de adversários mais rápidos, tem dificuldade na bola aérea e criação limitada quando não consegue infiltrações pelos lados. A pouca profundidade do elenco também expõe os tunisianos em jogos seguidos.

No Grupo D, o Espérance aparece como o terceiro favorito. Contra Chelsea e Flamengo, o objetivo será segurar o empate e resistir defensivamente. O confronto com o LAFC representa a grande oportunidade para buscar pontuação. Se mantiver foco tático, aproveitar uma bola parada e não recuar demais, pode conquistar uma vitória histórica.

Previsão: 3º lugar no grupo, mas com chance real de surpreender em um jogo.

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Grupo D – LOS ANGELES FC 🇺🇸

O LAFC representa a Major League Soccer no Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais modernos e estruturados do futebol norte-americano. Campeão da MLS em 2022 e vice da Concacaf Champions League em 2023, o clube de Los Angeles retorna ao cenário internacional impulsionado por um projeto esportivo ambicioso e um crescimento contínuo dentro e fora de campo.

Sob o comando de Steve Cherundolo, o LAFC aposta em um estilo de jogo agressivo e dinâmico. O esquema preferido é o 4-3-3, com posse ofensiva, amplitude pelos lados e pressão alta após a perda da bola. A equipe busca ditar o ritmo das partidas, impondo intensidade física e velocidade na transição ofensiva.

O grande nome do elenco em 2025 segue sendo Denis Bouanga, atacante gabonês que lidera o time em gols e participações ofensivas desde sua chegada. Ao seu lado, o espanhol Cristian Olivera, mais consolidado nesta temporada, oferece mobilidade e verticalidade no ataque. No meio-campo, Timothy Tillman mantém papel tático importante como elo entre defesa e criação, enquanto o experiente Ilie Sánchez segue como pilar de equilíbrio na saída de bola e controle de ritmo.

O principal ponto forte do LAFC é seu poder de transição e energia ofensiva. A equipe consegue acelerar o jogo com facilidade, ocupando bem os espaços e criando chances claras em ataques rápidos. Em partidas realizadas em solo americano, também conta com vantagens logísticas, adaptação climática e apoio de uma torcida envolvida, que deve comparecer em peso ao Mundial.

No entanto, o time ainda carrega fragilidades estruturais. O sistema defensivo é o setor mais exposto, especialmente em jogadas aéreas e momentos de desorganização após perda da posse. Contra equipes que sabem explorar os espaços com inteligência, como Flamengo ou Chelsea, essas brechas podem ser fatais. Outro problema recorrente é a falta de constância: o LAFC pode alternar bons e maus momentos dentro do mesmo jogo, o que compromete o desempenho em torneios de tiro curto.

O fator psicológico também será determinante. A equipe precisa manter foco e maturidade diante de rivais com mais camisa e rodagem internacional. A tentativa de manter um jogo agressivo sem equilíbrio pode resultar em vulnerabilidade. Saber controlar o ritmo e jogar de forma mais pragmática será um teste importante para Cherundolo e seus comandados.

No Grupo D, o LAFC surge como o azarão. A vitória contra o Espérance é fundamental para sonhar com algo maior, enquanto os confrontos contra Chelsea e Flamengo exigirão atuações quase perfeitas. Ainda que não seja favorito à classificação, o clube tem potencial para competir com dignidade e fortalecer ainda mais a imagem da MLS no cenário global.

Previsão: 4º lugar no grupo, com possibilidade de surpreender se conseguir manter o equilíbrio tático e a intensidade.

Grupo E: RIVER PLATE 🇦🇷

O River Plate chega ao Mundial de Clubes 2025 com a força de um dos maiores campeões do continente sul-americano. Após conquistar a Libertadores de 2024, o clube argentino consolida sua posição entre os gigantes do torneio e busca seu segundo título mundial — o primeiro desde 1986. Com um elenco talentoso e uma comissão técnica experiente, o River aposta em sua identidade de jogo para ir longe na competição.

O retorno de Marcelo Gallardo ao comando técnico após um período na Europa reacendeu a confiança da torcida e devolveu ao time sua essência: um futebol ofensivo, dinâmico e intenso. Gallardo, multicampeão à frente do clube entre 2014 e 2022, retomou o controle tático com sua tradicional variação entre o 4-1-3-2 e o 4-3-1-2, priorizando a posse de bola, a ocupação de espaços e a construção desde a defesa com toques curtos e triangulações.

O elenco mistura juventude e experiência. Franco Armani segue como referência no gol, com liderança e segurança em jogos grandes. A defesa conta com jogadores como Leandro González Pírez e Paulo Díaz, que garantem firmeza na marcação e boa saída de bola. No meio-campo, Kevin Castaño se destacou como o novo pilar da contenção, com capacidade de marcação e distribuição. Ao seu lado, Nacho Fernández e Rodrigo Aliendro ajudam a equilibrar o setor, com chegada ao ataque e leitura tática.

Mas o grande nome da nova geração é Franco Mastantuono. Com apenas 17 anos, o meia se firmou como a principal joia da base em 2025. Canhoto, habilidoso e inteligente, é quem quebra as linhas e dita o ritmo ofensivo do time. Já no ataque, Facundo Colidio vive seu melhor momento com a camisa do River, sendo peça importante na movimentação e nas finalizações.

O ponto forte do River Plate é a consistência tática. A equipe sabe se adaptar aos diferentes momentos da partida, alternando intensidade e controle. A experiência de Gallardo em torneios continentais dá ao time uma vantagem estratégica, principalmente em fases decisivas. A solidez defensiva e a qualidade técnica do meio-campo permitem impor o estilo de jogo mesmo contra rivais de alto nível.

Por outro lado, o clube ainda enfrenta dificuldades diante de times que pressionam alto com intensidade física, especialmente os europeus. A saída de alguns nomes importantes nas janelas recentes obrigou Gallardo a acelerar o processo de maturação dos mais jovens. Além disso, o elenco não tem tanta profundidade quanto alguns dos principais favoritos do torneio.

No Grupo E, o River Plate terá como grande rival a Inter de Milão. Contra Monterrey e Urawa Reds, o favoritismo é argentino. A expectativa é que o time avance às oitavas com margem e confiança para sonhar com voos mais altos.

Previsão: 1º lugar no grupo, com potencial de crescer no mata-mata.

Grupo E – INTERNAZIONALE 🇮🇹

A Internazionale de Milão chega ao Mundial de Clubes da FIFA 2025 consolidada como uma das equipes mais competitivas da Europa. Com um trabalho de continuidade, elenco experiente e mentalidade vencedora, o clube italiano garantiu sua vaga por meio do ranking da UEFA, fruto de campanhas consistentes nas últimas edições da Liga dos Campeões e do título da Serie A em 2024.

Sob o comando de Simone Inzaghi, técnico que segue fortalecendo sua filosofia desde 2021, a Inter mantém o sistema 3-5-2 como espinha dorsal de seu jogo. A equipe é conhecida por sua solidez defensiva, organização tática e eficiência ofensiva. O esquema valoriza os alas — fundamentais na criação de volume pelo lado do campo — e os meias com boa chegada à frente. Inzaghi, ao longo dos anos, ajustou o modelo com mais agressividade na transição ofensiva e dinamismo no meio.

O grande destaque segue sendo Lautaro Martínez. Capitão e artilheiro, o atacante argentino é referência técnica e emocional da equipe. Ele forma dupla de ataque com Marcus Thuram, jogador de explosão, força física e participação em construções rápidas. No meio-campo, Nicolò Barella é o motor da equipe, combinando intensidade com inteligência tática, enquanto Davide Frattesi ganhou espaço como opção de chegada à área e suporte ofensivo. Hakan Çalhanoğlu mantém sua importância nas bolas paradas e no controle de ritmo.

Na defesa, Alessandro Bastoni comanda a linha de três zagueiros com qualidade na saída de bola e boa leitura de jogo. Ao seu lado, Francesco Acerbi e Benjamin Pavard reforçam o setor com experiência e solidez. No gol, Yann Sommer segue como titular confiável, mesmo aos 36 anos, sendo peça de confiança do treinador.

O ponto forte da Inter é o equilíbrio. A equipe é difícil de ser vencida, sabe se adaptar ao adversário e tem um jogo coletivo muito bem ajustado. A compactação entre os setores e a maturidade competitiva fazem da Inter um time preparado para torneios de tiro curto. A bola parada ofensiva, sobretudo com Çalhanoğlu, é uma arma perigosa.

No entanto, há desafios. A equipe sofre contra adversários que impõem ritmo acelerado e marcação alta — algo comum em confrontos com sul-americanos mais físicos ou times da MLS atuando nos EUA. Além disso, apesar da força do time titular, o banco não oferece tantas soluções criativas, o que pode pesar em partidas equilibradas ou na reta final da competição.

No Grupo E, a Internazionale aparece como uma das favoritas à classificação. O duelo contra o River Plate deve definir a liderança da chave, enquanto contra Monterrey e Urawa Reds, os italianos terão a obrigação de impor seu jogo e garantir os três pontos. Pela consistência do projeto e qualidade do elenco, a Inter tem totais condições de ir longe.

Previsão: 2º lugar no grupo, mas com chances reais de liderança.

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Grupo E – MONTERREY 🇲🇽

O Monterrey chega ao Mundial de Clubes 2025 como representante do México e uma das equipes mais tradicionais da Concacaf. Com cinco títulos continentais e ampla experiência em torneios internacionais, os Rayados voltam ao cenário mundial com a expectativa de competir de igual para igual com clubes de grande expressão. A classificação veio pelo ranking da Concacaf, premiando a regularidade do clube nos últimos anos.

Sob o comando do argentino Fernando Ortiz, que permanece à frente do time desde 2023, o Monterrey aposta em um futebol equilibrado, competitivo e bem ajustado taticamente. O esquema preferido é o 4-2-3-1, mas Ortiz adapta a formação para o 4-3-3 dependendo do adversário. A equipe combina intensidade física com boa circulação de bola, buscando sempre manter a compactação defensiva e explorar as transições rápidas.

No elenco, o grande nome ofensivo é Germán Berterame, atacante de mobilidade e boa presença na área, referência técnica e goleadora. Ao seu lado, Maximiliano Meza segue como peça criativa, atuando centralizado e responsável pela articulação ofensiva. O meio-campo também conta com Jorge Rodríguez, que chegou em 2024 e rapidamente se tornou titular absoluto, oferecendo intensidade e capacidade de infiltração. Na zaga, o experiente Héctor Moreno segue como líder técnico e emocional, auxiliado por Víctor Guzmán, um dos zagueiros mais promissores do futebol mexicano. No gol, Esteban Andrada continua sendo uma peça confiável, com boa leitura e presença em bolas aéreas.

O ponto forte do Monterrey é a disciplina tática e o entrosamento coletivo. A equipe sabe controlar espaços, é eficiente na bola parada e consegue competir fisicamente mesmo contra adversários mais técnicos. A experiência internacional do elenco, aliada à presença de jogadores acostumados a decisões, torna o time mentalmente preparado para jogos de alto nível.

No entanto, as limitações existem. A dependência de Meza na criação ofensiva deixa o time previsível quando ele é bem marcado. Os pontas, apesar de velozes, nem sempre são consistentes na tomada de decisão. Contra equipes que impõem alta pressão, como River Plate ou Internazionale, a saída de bola do Monterrey pode ser comprometida. Além disso, a profundidade do elenco é inferior à dos grandes europeus, o que pode pesar em uma competição curta com jogos intensos.

Outro desafio será manter a regularidade nos 90 minutos. O Monterrey, por vezes, alterna momentos de bom futebol com quedas de concentração, algo que pode ser fatal no Mundial. A eficiência nas finalizações será crucial para aproveitar ao máximo as chances criadas, já que o volume ofensivo tende a ser mais baixo do que nas competições da Concacaf.

No Grupo E, o Monterrey aparece como a terceira força. Contra o Urawa Reds, a vitória é obrigatória. Os confrontos com River Plate e Internazionale serão os grandes testes: qualquer ponto conquistado contra esses gigantes pode significar um passo importante rumo à classificação. Com aplicação tática, solidez defensiva e um ataque oportunista, os Rayados têm condições de surpreender.

Previsão: 3º lugar no grupo, com chance de brigar por uma vaga nas oitavas.

Grupo E – URAWA RED DIAMONDS🇯🇵

O Urawa Red Diamonds representa o Japão e a AFC no Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais tradicionais da Ásia. Tricampeão da Liga dos Campeões da AFC, o time de Saitama retorna ao torneio após vencer novamente em 2025, garantindo presença no calendário global e mantendo viva a esperança do futebol japonês em um formato ampliado.

Sob o comando do técnico Maciej Skorża, que retornou ao clube no final de 2024, o Urawa adotou uma abordagem sólida e competitiva. O sistema base é o 4‑4‑2, que se retrai para um 5‑4‑1 contra adversários superiores. A compactação defensiva e as transições rápidas continuam sendo a pedra angular do time.

O elenco atual reúne experiência e renovação. Na defesa, o veterano Hiroki Sakai segue sendo um líder técnico, ajudando a manter o equilíbrio. No meio-campo, quem aparece com destaque é Genki Haraguchi, retornado da Europa, responsável pelo controle de ritmo e criação. Outra entrada importante é o meia-atacante Takurō Kaneko, contratado em janeiro de 2025, que traz velocidade e técnica pelo lado. No ataque, o brasileiro Thiago Santana assumiu a artilharia do time, com presença de área, movimentação e faro de gol.

O ponto forte do Urawa é, mais do que nunca, sua organização defensiva e entrega coletiva. O time exerce pressão em bloco compacto, minimiza espaços, evita erros e confia nas bolas paradas – ofensivas e defensivas – para gerar vantagem. Essa mentalidade já rendeu resultados expressivos no Japão e na Ásia.

Embora disciplinado, o Urawa ainda enfrenta limitações. A criação de jogadas continua restrita, exigindo sobrevivência em ataques diretos ou cruzamentos. As transições ofensivas são dependentes da eficiência de Kaneko e Haraguchi. Diante de equipes que controlam a posse, os Reds podem ser sufocados. Além disso, a profundidade do elenco — especialmente no meio-campo — é limitada.

Outro desafio é o contraste de ritmo. O futebol japonês é menos intenso fisicamente que o europeu e sul-americano. A adaptação ao ritmo forte do Mundial pode exigir um ajuste tático e físico rápido.

No Grupo E, o Urawa entra como o quarto time. Os confrontos contra River Plate, Internazionale e Monterrey serão duríssimos. O jogo contra o Monterrey aparece como a melhor chance de pontuar. Se mantiver organização, disciplina e for preciso nas oportunidades, pode até surpreender. Não será fácil, mas uma atuação competitiva já seria um avanço importante para o prestígio do clube e do futebol do Japão.

Previsão: 4º lugar no grupo, mas com chance de brilhar em uma partida isolada.

Grupo F: BORUSSIA DORTMUND 🇩🇪

O Borussia Dortmund chega ao Mundial de Clubes 2025 como uma das potências tradicionais do futebol europeu e embalado por uma temporada de retomada. Após garantir sua vaga pelo ranking da UEFA, sustentada por campanhas consistentes em competições continentais, o clube alemão busca mostrar sua força em torneios intercontinentais, combinando talento jovem com experiência e um estilo de jogo competitivo.

Sob o comando de Niko Kovač, técnico com passagens por Bayern e Wolfsburg, o Dortmund ganhou mais equilíbrio e solidez defensiva. O time atua em um 4-2-3-1 bem estruturado, com alternância para o 4-3-3 em momentos de maior controle de posse. Kovač aposta em pressão coordenada na saída adversária, compactação entre as linhas e transições rápidas, mantendo a intensidade característica do clube.

O elenco conta com peças importantes em todos os setores. Na defesa, Mats Hummels e Nico Schlotterbeck oferecem uma mescla de experiência e imposição física, enquanto Gregor Kobel se consolida como um dos goleiros mais confiáveis da Bundesliga. No meio-campo, Julian Brandt é o cérebro da equipe, com boa visão e chegada ao ataque. Ao seu lado, Marcel Sabitzer e Emre Can dão equilíbrio entre marcação e construção, funcionando como válvulas de escape em jogos de maior pressão.

No setor ofensivo, o destaque é Serhou Guirassy, contratado após grande campanha pelo Stuttgart, que assumiu o papel de referência no ataque com força física e faro de gol. Ele é complementado por Karim Adeyemi, ponta veloz e incisivo, e Maximilian Beier, reforço de 2025 que traz mobilidade e poder de finalização ao time. A juventude ofensiva se equilibra com o controle que Brandt imprime na criação.

O grande trunfo do Dortmund é sua intensidade. A equipe pressiona alto, cria muitas chances por jogo e aposta na velocidade dos seus atacantes para romper defesas adversárias. A energia da torcida, que costuma acompanhar o clube mesmo fora da Alemanha, é outro diferencial que pode fazer a diferença em partidas decisivas.

Por outro lado, a equipe ainda apresenta algumas fragilidades. A bola aérea defensiva é um ponto sensível, especialmente contra times que exploram cruzamentos e jogadas de pivô. A oscilação emocional em jogos grandes também é um fator a ser considerado, principalmente em um torneio de tiro curto. Além disso, a dependência de Guirassy e Brandt na definição de jogadas ofensivas pode limitar o repertório quando esses atletas são neutralizados.

No Grupo F, o Borussia Dortmund é favorito à liderança. O confronto direto com o Fluminense deve decidir o primeiro lugar, enquanto contra Wydad Casablanca e Ulsan Hyundai a expectativa é de domínio alemão. Se avançar com confiança, o Dortmund tem condições de brigar por uma vaga nas semifinais e até sonhar com a final.

Previsão: 1º lugar no grupo.

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Grupo F: FLUMINENSE 🇧🇷

O Fluminense participa do Mundial de Clubes 2025 em um novo momento de sua trajetória recente. Depois do título histórico da Libertadores de 2023 e de um 2024 instável, o clube carioca chega ao torneio com mudanças importantes na comissão técnica e no elenco. Sob o comando de Renato Gaúcho, treinador experiente e vencedor, o Tricolor das Laranjeiras tenta se reinventar para alcançar um título inédito e continuar entre os protagonistas do cenário internacional.

Renato assumiu o comando com a missão de manter a competitividade da equipe, mas também de ajustar o estilo de jogo. Ao contrário do “Dinizismo”, o novo Fluminense aposta em um modelo mais direto e pragmático, com menos construção curta e mais verticalidade. O time atua preferencialmente em um 4-2-3-1, com transições rápidas pelos lados e foco na força ofensiva. A solidez defensiva passou a ser uma prioridade após os altos e baixos do ano anterior.

Entre os nomes de destaque, Germán Cano segue como referência no ataque, mesmo aos 37 anos, sendo o artilheiro do time e ídolo da torcida. Ao seu redor, Renato Gaúcho vem apostando em jovens promissores como Matheus Reis e Isaac, ambos revelados em Xerém e com boa adaptação ao time principal. No meio, Lima ganhou protagonismo com sua versatilidade e chegada ao ataque. Na zaga, Manoel e Thiago Santos formam a base defensiva, com o goleiro Fábio ainda como líder técnico e emocional do elenco.

O principal trunfo do Fluminense está na mistura de experiência com juventude. Cano, Fábio oferecem bagagem em torneios grandes, enquanto a nova geração dá fôlego e dinamismo ao time. A capacidade de adaptação de Renato Gaúcho é outro fator positivo: ele costuma moldar sua estratégia de acordo com o adversário e já demonstrou competência em torneios eliminatórios, como em sua passagem vitoriosa pelo Grêmio.

Por outro lado, a perda de nomes como André, Nino e Renato Augusto, que foram pilares em ciclos anteriores, ainda pesa. A equipe passou a ter menos controle de jogo no meio-campo e, em partidas contra adversários fisicamente intensos, sofre para manter o ritmo. A defesa também passou a ser mais exposta, e o desempenho em bolas paradas defensivas tem sido irregular.

A imprevisibilidade tática do novo Flu é tanto um trunfo quanto uma vulnerabilidade. A dependência de Cano para resolver ofensivamente permanece, e se o camisa 14 for bem marcado, o time pode ter dificuldades para criar. Além disso, Renato ainda busca a melhor formação titular, o que pode ser arriscado em um torneio de tiro curto como o Mundial.

No Grupo F, o Fluminense terá uma missão dura. O Borussia Dortmund representa o maior obstáculo, com sua intensidade e talento individual. Contra o Wydad Casablanca, o duelo tende a ser mais equilibrado, enquanto frente ao Ulsan HD o time brasileiro carrega favoritismo. Se conseguir competir com organização e eficiência, o Tricolor tem boas chances de passar de fase e dar continuidade ao seu ciclo de protagonismo.

Previsão: 2º lugar no grupo, com possibilidade real de chegar às quartas de final.

Grupo F: Mamelodi Sundowns

O Mamelodi Sundowns representa o futebol sul-africano no Mundial de Clubes 2025 como atual campeão da Liga dos Campeões da CAF. Clube mais dominante do continente na última década, os “Brazilians” — apelido derivado de seu uniforme em alusão à seleção brasileira — chegam ao torneio com estrutura consolidada, filosofia ofensiva e ambição de fazer história em solo norte-americano. Com um elenco entrosado, base forte e comando técnico europeu, o clube busca ir além do papel tradicional das equipes africanas e se estabelecer como protagonista.

Desde o início de 2025, o time é comandado por Miguel Cardoso, treinador português com passagens por Celta de Vigo, Nantes e Rio Ave. Conhecido por sua abordagem detalhista e foco na organização ofensiva, Cardoso chegou para dar continuidade ao projeto progressista do clube, implementando um modelo de jogo apoiado na posse de bola, marcação adiantada e ocupação inteligente dos espaços. O esquema mais utilizado é o 4-3-3, com variações pontuais para um 4-2-3-1, sempre com foco em manter o controle territorial e desgastar o adversário com trocas de passes e movimentação constante.

No elenco, o grande destaque segue sendo Peter Shalulile, atacante namibiano que combina mobilidade, intensidade e faro de gol. Capitão da equipe e ídolo da torcida, é a principal referência ofensiva. No meio-campo, Teboho Mokoena é peça-chave: volante moderno, com ótimo passe e chegada na área, comanda a transição e dita o ritmo. Pelos lados, Themba Zwane segue como um dos jogadores mais criativos, e Thapelo Morena oferece profundidade e velocidade. Na defesa, o sistema é liderado por Grant Kekana e o versátil Mosa Lebusa, com o goleiro Ronwen Williams mantendo o alto nível como um dos melhores da África.

O ponto forte do Sundowns é sua coletividade refinada. O time é taticamente disciplinado, bem treinado, e sabe o que fazer em diferentes fases do jogo. A posse de bola não é apenas um objetivo estético, mas uma ferramenta de controle — o time cria superioridade nas zonas laterais, empurra os adversários para trás e explora com paciência até encontrar brechas. A pressão pós-perda é eficiente, e a estrutura defensiva mantém-se coesa mesmo quando o time se lança ao ataque.

Com a chegada de Miguel Cardoso, a equipe ganhou ainda mais consistência posicional, mantendo a mentalidade ofensiva, mas com maior cautela na transição defensiva. Cardoso também implementou rotinas específicas para enfrentar equipes de outros continentes, ajustando o comportamento da linha defensiva e a rotação dos meias de acordo com o perfil tático dos adversários.

No entanto, há limitações. A defesa, mesmo organizada, ainda mostra fragilidade diante de adversários que jogam em velocidade ou utilizam pivôs físicos. A bola aérea segue como um ponto de atenção, tanto em escanteios como em bolas cruzadas durante transições. A dependência de Shalulile para definição é outra vulnerabilidade: quando bem marcado, o ataque perde eficiência. Além disso, o elenco, apesar de competitivo na África, carece de profundidade técnica para igualar os grandes europeus em uma sequência de alto nível.

Outro fator importante é o desempenho emocional. O Sundowns já mostrou capacidade para competir em alto nível, mas ainda precisa provar que pode manter esse padrão sob pressão, em torneios curtos e decisivos. O Mundial de Clubes exigirá concentração total, preparação física impecável e capacidade de adaptação imediata ao estilo dos adversários.

No Grupo G, o Mamelodi terá uma missão complexa: enfrentar o Atlético de Madrid, o Al-Ittihad e o Auckland City. Contra os espanhóis, a equipe entra como azarão, mas pode usar a posse para diminuir o ritmo do jogo e explorar a impaciência rival. O duelo contra o Al-Ittihad será direto, e o equilíbrio tático será decisivo. Contra o Auckland, a vitória é obrigatória e pode ser o diferencial na briga pela segunda vaga. Se conseguir impor seu estilo e minimizar erros defensivos, o Sundowns tem condições de avançar e provar que a África está mais competitiva do que nunca.

Previsão: 3º lugar no grupo, com chances reais de brigar pela classificação às oitavas.

Grupo F – ULSAN HD

O Ulsan HD chega ao Mundial de Clubes 2025 como uma das equipes mais organizadas e intensas da Ásia. Representando a Coreia do Sul, o time bicampeão da Liga dos Campeões da AFC (2020 e 2023) entra com expectativa de mostrar sua evolução tática e técnica diante de gigantes europeus e sul-americanos.

Sob o comando de Kim Pan-gon, treinador renomado e recente campeão sul-coreano, o Ulsan consolida um estilo pragmático. Seu sistema base é o 4‑1‑4‑1, que pode retrair para o 5‑4‑1 em situações adversas. A proposta prioriza a compactação, marcação por zona e transições rápidas pelos flancos — características que já renderam sucesso nos torneios continentais.

O grande trunfo do Ulsan é sua coerência tática. Jogadores cumprem funções com precisão, o time raramente se desorganiza e as linhas se movem em bloco. A eficiência defensiva e a estratégia de pressionar em blocos médios só são interrompidas quando a equipe precisa recompor rapidamente. As transições do contra-ataque são rápidas e bem treinadas, gerando bons resultados na última Champions Asiática.

Contudo, há fragilidades. A criatividade ofensiva ainda é limitada — raramente o time propõe o jogo contra defesas posicionadas. A dependência de jogadas pelas pontas e da qualidade individual de Um Won-sang e Bojanić pode ser explorada por rivais mais físicos. Outro ponto de atenção é a bola aérea defensiva: cruzamentos frontais e pivôs podem causar tensão na defesa, apesar da experiência de Kim.

No Grupo F, que conta também com Fluminense, Borussia Dortmund e Mamelodi Sundowns, o desafio é enorme. O duelo mais acessível parece ser contra o Sundowns — uma chance real de pontuar —, enquanto confrontos contra brasileiros e alemães exigirão retração e precisão. Se conseguir manter foco, organização e aproveitar as poucas oportunidades, o Ulsan pode surpreender e alcançar uma classificação inédita.

Previsão: 4º lugar no grupo, mas com chance de brilhar se cumprir sua proposta tática e somar ao menos um ponto.

Grupo G – MANCHESTER CITY

O Manchester City chega ao Mundial de Clubes 2025 como o principal favorito ao título. Após vencer a UEFA Champions League pela segunda vez em três anos, além de conquistar a Premier League 2024/25 com ampla margem, o clube inglês segue soberano sob o comando de Pep Guardiola, em sua décima temporada no clube. A era iniciada em 2016 alcançou uma maturidade impressionante, combinando método, talento e profundidade como nenhum outro time no cenário atual.

Guardiola mantém sua filosofia de jogo baseada em posse de bola, controle territorial e posicionamento inteligente. O esquema predominante é o 3-2-4-1, com Rodri e Stones organizando a saída em linha de três, enquanto os laterais (frequentemente Gvardiol e Walker ou Akanji) atuam como meias em fases ofensivas. O quarteto à frente é móvel, versátil e técnico, garantindo amplitude e superioridade entre linhas. O City controla ritmos, pressiona alto e raramente perde o comando de um jogo.

O elenco é repleto de peças de elite. Erling Haaland segue como o goleador implacável do futebol europeu, com média superior a um gol por jogo em 2025. Kevin De Bruyne, mesmo mais poupado por conta da idade e do histórico físico, ainda é decisivo em grandes jogos. Bernardo Silva, Marmoush Savinho também assumiram papéis fundamentais na rotação ofensiva.

O principal trunfo do City é a consistência tática e psicológica. O time está acostumado a jogos grandes, domina emocionalmente as partidas e raramente se desorganiza. A posse raramente é improdutiva, e a pressão pós-perda, combinada com a compactação das linhas, sufoca adversários menos técnicos. Além disso, a profundidade do elenco permite rodar o time sem perder competitividade, algo essencial em um torneio curto como o Mundial.

Entretanto, há pontos de atenção. O desgaste físico após uma temporada exaustiva na Inglaterra e na Europa pode pesar. Muitos dos atletas chegam ao Mundial após mais de 60 jogos no ano. Além disso, em competições de mata-mata, um jogo mal jogado pode custar caro. Adversários extremamente fechados, como já ocorreu em algumas finais de Champions, exigem paciência e precisão — qualquer erro em um torneio de tiro curto pode ser fatal.

No Grupo G, o Manchester City é amplamente favorito. Seus adversários não apresentam o mesmo nível técnico nem o repertório tático necessário para impedir seu estilo dominante. A expectativa é de classificação tranquila em primeiro lugar, com rotação de elenco possível já na segunda rodada.

Previsão: 1º lugar no grupo, com favoritismo claro ao título. Guardiola e companhia miram a taça que ainda falta no museu do Etihad.

Grupo G – JUVENTUS 🇮🇹

A Juventus chega ao Mundial de Clubes 2025 com o objetivo de reconquistar seu espaço entre os grandes do futebol mundial. Após anos de instabilidade esportiva e administrativa, a Velha Senhora reencontrou o caminho da competitividade sob nova direção e garantiu sua vaga no torneio graças ao bom desempenho acumulado no ranking da UEFA. O clube italiano aposta em sua tradição, em uma base experiente e em um estilo tático mais agressivo para buscar um título inédito e marcar seu retorno à elite internacional.

Sob o comando de Igor Tudor, ex-zagueiro da própria Juve e treinador em ascensão no cenário europeu, o time adotou uma proposta mais vertical e intensa. Tudor utiliza majoritariamente o esquema 3-4-2-1, com variações para o 3-5-2, priorizando solidez defensiva, jogo direto e agressividade nas transições. A equipe atua com linha de três zagueiros, alas com liberdade para atacar, e meio-campistas com mobilidade, sempre em busca de profundidade e aceleração na construção ofensiva.

O grande trunfo do time é a capacidade de competir. Mesmo contra adversários tecnicamente superiores, a Juve sabe sofrer, ajustar seu bloco defensivo e explorar o erro rival. O estilo de Tudor, menos rígido que o dos técnicos anteriores, trouxe vitalidade e permitiu que o elenco rendesse mais coletivamente. O grupo chega motivado e com ambição de mostrar que o clube voltou ao seu patamar histórico.

No entanto, as limitações existem. A Juventus ainda apresenta dificuldades quando precisa assumir a posse por longos períodos, especialmente diante de defesas muito fechadas. A dependência de Muani Vlahović nas jogadas decisivas pode ser um problema caso algum deles esteja mal ou sofra marcação especial. A rotação do elenco também é limitada: faltam opções de mesma qualidade para mudar o jogo a partir do banco, algo que pesa em torneios de tiro curto.

Outro fator a ser considerado é o nível de exigência física do Mundial. Embora a equipe tenha crescido na intensidade sob Tudor, o enfrentamento com adversários como o Manchester City pode expor eventuais lacunas táticas. Ainda assim, o espírito competitivo e a experiência do elenco podem ser suficientes para equilibrar os duelos mais difíceis.

Previsão: 2º lugar no grupo, com chances reais de ir longe se mostrar consistência.

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Grupo G – AL AIN 🇦🇪

O Al Ain representa os Emirados Árabes Unidos no Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais tradicionais da Ásia. Campeão da AFC Champions League em 2003 e novamente em 2024, a equipe retorna ao torneio com o prestígio de já ter sido finalista em 2018 e com a ambição de repetir ou superar aquela campanha histórica. Com forte apoio local e um projeto consolidado, o clube chega ao torneio com elenco competitivo e um estilo de jogo bem definido.

Sob o comando do técnico sérvio Vladimir Ivić, o Al Ain apresenta uma abordagem tática equilibrada, que prioriza a organização defensiva e a verticalidade no ataque. Ivić, conhecido por sua solidez na montagem de equipes compactas e eficientes, adota preferencialmente o 4-2-3-1, que varia para o 4-4-2 em fases de transição. A equipe valoriza a posse de bola, mas tem como ponto central a intensidade nos contra-ataques e a ocupação inteligente dos espaços.

O grande nome do time é Kodjo Fo-Doh Laba. O centroavante togolês é artilheiro recorrente na liga local e peça-chave na campanha continental, com presença física, boa finalização e faro de gol. No setor defensivo, o experiente Khalid Eisa segue como titular no gol, sendo um dos jogadores mais respeitados da história recente do clube. O lateral Bandar Al-Ahbabi e o zagueiro Kouame Autonne também figuram entre os pilares da equipe titular.

O Al Ain se destaca pela coesão do elenco e pelo entrosamento de jogadores que atuam juntos há várias temporadas. A equipe é extremamente perigosa em transições rápidas e se adapta bem a diferentes cenários táticos. A experiência em confrontos internacionais, somada à solidez no mando de campo nos Emirados, contribui para sua competitividade, mesmo diante de adversários de maior orçamento ou renome.

No entanto, há fragilidades claras. A defesa é vulnerável contra atacantes de alta mobilidade e velocidade, especialmente quando exposta em linha alta. A recomposição do meio-campo é lenta, e a equipe tende a perder intensidade nos minutos finais. A dependência de Laba para as finalizações é outro fator limitante: quando bem marcado, o time perde poder ofensivo.

Além disso, o Al Ain pode sentir a diferença de ritmo em relação aos clubes europeus e sul-americanos. A intensidade dos jogos do Mundial exigirá precisão e resistência física, e o elenco, embora competitivo, não tem a mesma profundidade de alternativas no banco. A rotação será um ponto de atenção.

No Grupo G, o Al Ain aparece como terceira força, atrás de Manchester City e Juventus. O confronto direto com o Mamelodi Sundowns será determinante para as chances de classificação. Contra os europeus, o objetivo será competir com dignidade, dificultar ao máximo e, se possível, explorar os contra-ataques. Uma campanha sólida, mesmo sem classificação, poderá reforçar a imagem do clube como uma potência regional em expansão.

Previsão: 3º lugar no grupo, com chances de surpreender caso vença o confronto direto pela terceira vaga.

Grupo G: Wydad Casablanca

O Wydad Casablanca chega ao Mundial de Clubes 2025 como um dos clubes mais tradicionais e bem-sucedidos da África. Com três títulos da CAF Champions League (1992, 2017 e 2022) e semifinalista na edição anterior, o clube marroquino entra no torneio com a confiança de um protagonista continental e a ambição de repetir a boa campanha de 2018.

Desde maio de 2025, o time é comandado por Mohamed Amine Benhachem, ex-jogador do clube que assumiu o cargo após uma passagem interina bem-sucedida. 

Seu estilo favorito é o 4-2-3-1, com linhas compactas, proteção reforçada no meio-campo e transições rápidas orientadas pelas pontas. Técnico taticamente disciplinado, Benhachem prioriza uma equipe organizada que explora falhas adversárias de forma cirúrgica.

O ponto forte do Wydad continua sendo sua compactação defensiva e o entrosamento do time. Com linhas próximas e equilíbrio tático, o time fecha bem os espaços e sai em transição com objetividade. A bola parada ofensiva, tradicionalmente bem trabalhada, permanece sendo uma arma importante, assim como a força mental em jogos decisivos.

Ainda assim, as limitações seguem presentes. O repertório ofensivo é restrito e a criação depende da inspiração individual — com o meio-campo menos controlado, o time sofre quando precisa reter a posse. A transição defensiva é lenta, e o elenco reserva ainda tem desnível técnico, o que pode ser decisivo em jogos de alta intensidade. Lesões ou suspensões podem afetar o desempenho com mais força do que em temporadas anteriores.

No Grupo F, ao lado de Borussia Dortmund, Fluminense e Ulsan HD, o Wydad é o mais desacreditado em termos técnicos, mas não em espírito competitivo. O duelo contra o Ulsan será crucial: uma vitória pode catapultar o time rumo a uma improvável classificação. Já contra o Fluminense e o Borussia, a proposta será neutralizar ritmo e explorar eventual relaxamento com transições e bolas paradas — o time sabe jogar sem pressão e pode surpreender.

Previsão: 4º lugar no grupo, mas com capacidade de incomodar e, se entrar em dia, até deixar uma boa impressão com atuação competitiva.

Grupo H – REAL MADRID 🇪🇸

O Real Madrid chega ao Mundial de Clubes 2025 como o maior vencedor da história da competição e novamente como um dos principais favoritos ao título. Campeão da UEFA Champions League pela 15ª vez em 2024, o clube merengue reafirma seu domínio continental e carrega consigo a habitual pressão por novas conquistas internacionais. Em um torneio que será disputado em solo americano, o Real busca ampliar sua lenda com mais um título global.

O técnico agora é Xabi Alonso, que assumiu o comando após a saída de Carlo Ancelotti. Ídolo como jogador e destaque como treinador no futebol alemão, Alonso chegou com a missão de renovar sem romper. Seu estilo é uma mescla entre o controle posicional aprendido com Guardiola, a intensidade do futebol moderno e a mentalidade vencedora que carrega desde os tempos como atleta. O esquema base é um 4-2-3-1 flexível, com domínio de meio-campo, construção desde a defesa e agressividade na fase ofensiva.

O elenco é estelar. Jude Bellingham continua como símbolo da nova geração merengue, agora ainda mais maduro, liderando em gols e intensidade no meio-campo. Vinícius Júnior, em plena ascensão, é a principal arma ofensiva em duelos individuais e transições. Mbappé fez uma temporada de chuteira de ouro. Já Camavinga e Valverde formam um meio-campo combativo e técnico, com presença em todas as fases do jogo. Na zaga, Rüdiger é o pilar, ao lado de Éder Militão, que retornou após lesão e recuperou protagonismo. O gol segue bem defendido por Thibaut Courtois, totalmente recuperado e em alto nível.

O maior trunfo do Real Madrid é sua mentalidade competitiva. O clube costuma crescer em jogos decisivos, sabe administrar pressão e conta com um elenco acostumado a finais. A profundidade do grupo é outro diferencial: há soluções de alto nível no banco, seja para manter intensidade ou mudar a abordagem tática. A camisa pesa, e o Real Madrid tem histórico de não perdoar falhas adversárias em torneios eliminatórios.

No entanto, o time não é imune a dificuldades. O calendário europeu puxado e a reta final da temporada podem impactar fisicamente o elenco. Além disso, a defesa, apesar de experiente, sofre em jogos muito físicos ou com linhas altas.

No Grupo H, o Real Madrid é amplo favorito. Os adversários apresentam desafios pontuais, mas estão, em teoria, abaixo tecnicamente. O objetivo do time espanhol é claro: liderar o grupo com autoridade e chegar embalado para as fases eliminatórias. A expectativa é, como sempre, brigar pelo título até o fim.

Previsão: 1º lugar no grupo, com força e favoritismo real ao título.

Grupo H – AL HILAL 🇸🇦

O Al Hilal chega ao Mundial de Clubes 2025 como o principal representante do futebol asiático e um dos clubes mais ambiciosos fora do eixo Europa-América do Sul. Com um projeto esportivo bilionário e uma estrutura de alto nível, o clube saudita tornou-se protagonista nas competições continentais e passou a figurar entre as principais forças do futebol mundial em termos de investimento e capacidade de atrair estrelas. Finalista da Liga dos Campeões da AFC em 2023 e 2024, o Al Hilal garantiu sua vaga ao Mundial via ranking da confederação, sustentado por campanhas de alto desempenho e títulos domésticos expressivos.

A equipe é agora comandada por Simone Inzaghi, treinador italiano que se destacou no futebol europeu com sua consistência tática e resultados expressivos à frente da Inter de Milão. O esquema-base é o 3-5-2, que também pode variar para um 3-4-1-2 dependendo das peças utilizadas. A proposta é equilibrar o talento individual com um sistema coletivo de pressão média, marcação zonal e construção desde a defesa, dando protagonismo aos alas e meias centrais.

O elenco do Al Hilal é um dos mais qualificados fora da Europa. No meio-campo, Sergej Milinković-Savić continua sendo o motor da equipe: forte fisicamente, técnico e com excelente chegada à área. Ao seu lado, Rúben Neves dita o ritmo com inteligência e passes verticais. No setor ofensivo, Malcom é a principal válvula de escape pelos lados, oferecendo drible, finalização e mobilidade. Neymar, embora ainda se recuperando de lesão e sem ritmo de jogo, é o grande nome do elenco e pode ser decisivo em momentos-chave. Kalidou Koulibaly lidera a defesa com imposição física e leitura tática, enquanto Bono, ex-Sevilla, garante segurança no gol com experiência internacional e excelente jogo com os pés.

O grande ponto forte do Al Hilal é a capacidade técnica de seus jogadores combinada com um sistema tático bem assimilado. A equipe tem volume de jogo, mobilidade ofensiva e variações de saída de bola que dificultam a marcação adversária. O entrosamento do meio-campo e a experiência dos líderes em torneios de alto nível são ativos importantes. A bola parada ofensiva também se destaca, com jogadores altos e bons cobradores espalhados pelo elenco.

No entanto, o time ainda apresenta algumas vulnerabilidades. A linha de três zagueiros por vezes se expõe em transições rápidas, especialmente contra adversários que exploram as costas dos alas. O time também demonstra certa dependência de jogadores específicos, como Milinković-Savić e Malcom, para acelerar o jogo e criar desequilíbrios. A rotação do elenco ainda não é tão homogênea quanto a de clubes europeus, e isso pode pesar fisicamente em um torneio curto e exigente. Outro fator é o ritmo de competição: o futebol saudita, mesmo com o crescimento técnico, tem um ritmo mais cadenciado, o que pode ser explorado por adversários mais intensos.

No Grupo H, o Al Hilal aparece como uma força intermediária, atrás do favoritismo evidente do Real Madrid, mas em condições de disputar de forma direta a segunda vaga com o Red Bull Salzburg e o Pachuca. O duelo contra os mexicanos será essencial para as pretensões de classificação, enquanto contra os austríacos a equipe precisa mostrar maturidade e equilíbrio tático. Já contra o Real Madrid, o foco estará em competir com solidez, explorar os espaços e tentar surpreender com eficiência nos momentos certos.

A expectativa é de que o Al Hilal avance às oitavas de final e seja um adversário duro no mata-mata. Se Neymar estiver em condições de atuar e o sistema de Inzaghi conseguir neutralizar os pontos fortes dos rivais, o clube saudita pode repetir — ou até superar — a histórica campanha de 2022. Mais do que nunca, o projeto do Al Hilal é global, e o Mundial de 2025 representa a oportunidade de consolidar esse novo patamar competitivo no cenário internacional.

Previsão: 2º lugar no grupo, com ambição de chegar às quartas.

Grupo H – RB Salzbureg 🇦🇹

O Red Bull Salzburg chega ao Mundial de Clubes 2025 como representante da Áustria e símbolo do projeto esportivo global da Red Bull. Com domínio absoluto no futebol austríaco há mais de uma década e participações regulares na Liga dos Campeões da UEFA, o clube conquistou sua vaga com base no ranking da UEFA e pelo seu desempenho constante nas principais competições europeias. Mesmo diante de gigantes do futebol mundial, o Salzburg aposta em sua organização, filosofia de jogo moderna e talento jovem para competir em alto nível.

Sob o comando do alemão Thomas Letsch, o Salzburg mantém sua identidade: futebol ofensivo, vertical e com foco na pressão alta. Letsch, que assumiu em 2024 após passagens consistentes por clubes da Bundesliga, trouxe ainda mais equilíbrio tático ao time, ajustando a transição defensiva e dando mais consistência ao bloco médio. O sistema base é o 4-2-2-2 — marca registrada do projeto Red Bull — mas com variações pontuais para o 4-3-1-2, de acordo com o adversário.

O elenco, como sempre, é jovem e recheado de promessas. O destaque absoluto é o nigeriano Samson Baidoo, zagueiro veloz, forte fisicamente e com saída de bola qualificada. No meio-campo, Oscar Gloukh continua sendo o cérebro criativo da equipe, com excelente visão de jogo, dinâmica e presença na grande área. No ataque, o destaque vai para Petar Ratkov, centroavante sérvio que vive grande fase e combina imposição física com mobilidade. Também vale mencionar a contribuição constante de Karim Konaté, marfinense de velocidade e faro de gol, peça importante nas transições.

A principal virtude do Salzburg está no jogo coletivo. A equipe tem alta intensidade, ótimo preparo físico e uma mentalidade ofensiva que pressiona o adversário desde a saída. A movimentação coordenada entre os setores e a ousadia dos jovens tornam o time imprevisível. Além disso, o projeto do clube permite integração plena entre categorias de base e elenco principal, garantindo reposições rápidas e um estilo de jogo padronizado.

Por outro lado, o time ainda sofre com questões relacionadas à inexperiência. Muitos atletas estão em sua primeira grande competição internacional de clubes, e a tomada de decisão em momentos críticos pode ser um problema. A defesa, embora bem treinada, pode ser vulnerável contra atacantes experientes e equipes que consigam escapar da primeira linha de pressão. A bola aérea defensiva também é um ponto de atenção, especialmente diante de rivais fisicamente dominantes.

No Grupo H, o Red Bull Salzburg enfrenta o gigante Real Madrid, o poderoso Al Hilal e o sempre competitivo Pachuca. A disputa pela segunda vaga deve ser intensa, especialmente contra os mexicanos. O confronto direto com o Pachuca pode ser decisivo para as pretensões austríacas. Se conseguir impor seu ritmo e resistir à pressão dos favoritos, o Salzburg tem potencial para surpreender. O objetivo principal é mostrar competitividade e solidificar o clube como um exportador de talentos e ideias modernas no futebol global.

Previsão: 3º lugar no grupo, com reais chances de brigar pela classificação.

Grupo H – Pachuca 🇲🇽

O Pachuca retorna ao cenário mundial como representante da Concacaf no Mundial de Clubes 2025, reafirmando sua condição de clube mais estruturado do futebol mexicano. Fundado em 1901, os “Tuzos” unem tradição centenária a um projeto moderno e vencedor. Campeão da Liga dos Campeões da Concacaf em seis ocasiões — incluindo a mais recente em 2024, sobre o Columbus Crew —, o clube chega aos Estados Unidos com ambição, identidade coletiva bem definida e um modelo esportivo respeitado internacionalmente.

A grande novidade está no comando técnico: Jaime Lozano, ex-treinador da seleção mexicana, assumiu o clube após a saída de Guillermo Almada. Lozano trouxe consigo um modelo de jogo baseado na organização defensiva, pressão coordenada no meio-campo e muita intensidade nas transições. A formação preferida tem sido o 4-3-3, com linhas compactas, laterais agressivos e meias versáteis, capazes de alternar entre marcação e apoio ao ataque com fluidez.

O ponto forte do Pachuca está na intensidade coletiva e no entrosamento. O clube prioriza atletas moldados em seu sistema, com mentalidade tática clara e excelente preparação física. A transição ofensiva é rápida, com muitos movimentos coordenados de terceira linha. A base sólida construída nos últimos anos permite que o time mantenha um padrão competitivo mesmo com mudanças pontuais.

Apesar dos méritos, o time ainda apresenta fragilidades. Em jogos em que precisa propor o ritmo contra linhas muito baixas, a criatividade ofensiva pode se esgotar, e a dependência de Sánchez para acelerar o jogo é perceptível. A defesa, embora bem postada, sofre quando enfrenta atacantes de elite em duelos físicos ou jogadas de velocidade. Além disso, a rotação do elenco ainda está abaixo das grandes potências europeias e sul-americanas.

O Grupo H, onde enfrentará Real Madrid, Al Hilal e Red Bull Salzburg, será um grande desafio. Contra os espanhóis, o Pachuca entra como franco-atirador, buscando aproveitar qualquer brecha. O duelo contra o Al Hilal será direto por uma possível segunda vaga — e exigirá consistência defensiva e transições bem executadas. Diante do Salzburg, espera-se um confronto equilibrado, em que a intensidade mexicana pode fazer a diferença.

Se conseguir manter sua proposta mesmo sob pressão e explorar os erros dos adversários, o Pachuca tem condições reais de avançar às oitavas e repetir campanhas históricas, como em 2017 e 2008, quando chegou às semifinais. Com uma base forte, comando técnico competente e futebol moderno, os “Tuzos” não estarão nos Estados Unidos apenas para participar — querem competir, surpreender e representar com orgulho o futebol mexicano.

Previsão: 4º lugar no grupo, com chance real de brigar pela segunda vaga.

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