Alemanha

Alemanha

Melhor colocação: campeão (1954, 1974, 1990 e 2014)

Ranking FIFA: 1º lugar

Participações: 19ª

Última participação: 2014

Jogador-chave: Tony Kroos

Fique de olho: Julian Brandt

Os atuais campeões querem se tornar os maiores

Apostando na continuidade de uma ideia desde a derrota na final do Mundial de 2002, a Alemanha é sempre uma potência a se considerar na Copa do Mundo e dificilmente não estará entre os últimos oito sobreviventes da disputa – aliás, desde 1938 que a Alemanha não sabe o que é terminar atrás dos oito primeiros.

Nas Eliminatórias para a Copa, passeio: 100% de aproveitamento em um grupo com República Tcheca, Noruega, Irlanda do Norte, San Marino e Azerbaijão. Total de 43 gols feitos e somente quatro sofridos.

Os números expressivos, bem como a vitória na Copa das Confederações 2017 com um time C, deixam bem claro o quanto a Alemanha segue potente, ainda que existam enormes dúvidas no atacante de área da seleção e no goleiro titular, já que Neuer estava há um bom tempo parado por lesão e retoma agora sua carreira, pouco antes do início da Copa do Mundo.

Por fim, vale dizer que esta Copa do Mundo tem gostinho especial para a Alemanha, que se for campeã, alcançará o Brasil e se tornará pentacampeã assim como os sul-americanos.

Como a Alemanha joga?

Técnico: Joachim Low

O estilo de jogo da Alemanha não mudou nada de 2014 pra cá, ou seja, segue sendo uma seleção de domínio territorial e disciplina tática, sendo tanto um time que sabe jogar tendo o domínio da posse de bola, quanto um time preparado para se defender sem ela.

A ideia do jogo é todo no erro adversário e para ser eficiente ela, Alemanha, também não pode errar e esse time raramente erra, sendo muito centrado e preparado.

Contudo, ao contrário de 2014, a ausência da perda de um atacante como o Klose, bem como a incerteza pela capacidade de Neuer por conta do longo tempo parado, me fazem enxergar um certo regresso na Nationalelf, ou talvez seja evolução de seus principais adversários, como a Espanha e o Brasil.

Ah! E não dá pra esquecer da (muito) questionável decisão de Low de deixar Leroy Sané de fora da lista, perdendo um jogador muito capaz de criar oportunidades para sua equipe pela sua velocidade e drible e que vem de temporada melhor do que tiveram caras da mesma posição que ele, como Reus, Draxler e Brandt.

Apostas em longo prazo

Ainda que eu não coloque a Alemanha em meu top-3 favoritos ao título, não descarto por completo a capacidade do time de chegar à final, pois ainda são poucas seleções no mundo que conseguem fazer frente aos alemães.

Levando esse pensamento para a fase de grupos, acredito que México, Coreia do Sul e Suécia não possuem muitas condições para tirar pontos da equipe alemã, apostando que ela sairá voando da fase de grupos, com 100% de aproveitamento.

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Palpitão do QA

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