
Confrontos Oficiais por Competição
Liga dos Campeões da UEFA (Champions League)
- 1994/95 – Semifinal: PSG 0x1 AC Milan (Parc des Princes, Paris) e AC Milan 2×0 PSG (San Siro, Milão). Eliminatória decidida em favor do Milan por 3×0 no agregado. O PSG de Luis Fernandez foi superado pelo fortíssimo Milan de Fabio Capello, encerrando a campanha parisiense na semifinal.
- 2000/01 – 2ª Fase de Grupos: PSG 1×1 AC Milan (Paris) e AC Milan 1×1 PSG (Milão). Dois empates pela segunda fase de grupos da competição. Destacaram-se os elencos estrelados de ambos os lados – o PSG com Nicolas Anelka, Jay-Jay Okocha e outros, frente a um Milan de Shevchenko e Maldini – mas nenhum conseguiu se impor.
- 2018/19 – Fase de Grupos: PSG 2×2 Napoli (Parc des Princes) e Napoli 1×1 PSG (Estádio San Paolo, Nápoles). Dois empates que evidenciaram o equilíbrio. Em Paris, o Napoli saiu na frente e o PSG buscou o 2×2 com um golaço de Di María nos acréscimos. Na Itália, o PSG (já comandado por Thomas Tuchel) marcou primeiro com Bernat, mas cedeu o empate em 1×1
- 2019/20 – Quartas de Final: Jogo único em campo neutro (Lisboa, devido à pandemia) – Atalanta 1×2 PSG. Em um confronto dramático, o PSG perdia por 0x1 até os 44’ do 2º tempo, quando Marquinhos empatou, e aos 48’ Eric Maxim Choupo-Moting virou para 2×1. Essa virada histórica levou o PSG à semifinal da Champions pela primeira vez em 25 anos, quebrando um longo tabu contra italianos (a última vitória oficial havia sido em 1996).
- 2022/23 – Fase de Grupos: PSG 2×1 Juventus (Paris) e Juventus 1×2 PSG (Turim). Primeiros triunfos parisienses sobre a Juventus em jogos oficiais. Kylian Mbappé brilhou marcando dois gols na vitória em casa, e em Turim o PSG confirmou a superioridade com mais um 2×1. Foi a primeira vez que o PSG venceu a Juve, após nove confrontos históricos sem vitória (seis derrotas seguidas até então).
- 2024/25 – Final: PSG x Inter de Milão – Confronto inédito e primeiro jogo oficial entre os clubes, marcado para 31/05/2025 na Allianz Arena, em Munique. O PSG de Luis Enrique chega à final buscando seu primeiro título europeu, enquanto a Inter tenta repetir o feito de 2010. (Detalhes dependerão do resultado da partida).
Copa UEFA / Liga Europa
- 1989/90 – Segunda Fase (16 avos): Juventus 2×1 PSG (Turim) e PSG 0x1 Juventus (Paris). A poderosa Juve de Dino Zoff eliminou o PSG com duas vitórias apertadas (3×1 no agregado). Foi o primeiro duelo oficial do PSG contra um italiano e também a primeira derrota em casa para um clube da Itália.
- 1992/93 – Semifinal: PSG 0x1 Juventus (Parc des Princes) e Juventus 2×1 PSG (Turim). Este confronto é lembrado pela atuação decisiva de Roberto Baggio, que marcou todos os gols da Juve no placar agregado de 3×1. O PSG (que contava com George Weah e David Ginola em grande fase) chegou a abrir o placar em Turim com Weah – gol fora que daria a classificação – mas Baggio virou o jogo com dois gols, incluindo uma cobrança de falta magistral. Assim, a Juventus impediu o PSG de atingir sua primeira final europeia.
Recopa Europeia (UEFA Cup Winners’ Cup)
- 1983/84 – Quartas de Final: Juventus 0x0 PSG (Torino) e PSG 2×2 Juventus (Paris). Apesar de não ter perdido nenhum dos jogos, o PSG acabou eliminado pelo critério dos gols fora de casa – a Juve marcou dois no Parc des Princes e avançou com o 2×2 no segundo jogo. Foi a estreia do PSG contra um gigante italiano, e o jovem clube parisiense surpreendeu ao equilibrar as ações com a futura campeã Juventus.
- 1995/96 – Quartas de Final: Parma 1×0 PSG (Estádio Ennio Tardini) e PSG 3×1 Parma (Parc des Princes). Em meio à “maldição das semifinais” (o PSG vinha de três eliminações seguidas nessa fase), o sorteio colocou o temido Parma – repleto de estrelas como Gianfranco Zola, Stoichkov, Cannavaro e Inzaghi – no caminho. Os italianos venceram a ida por 1×0, gol de Hristo Stoichkov, única derrota do PSG naquela campanha. Porém, na volta em Paris, o time de Luis Fernandez não se intimidou: Raí, com frieza, converteu dois pênaltis e Patrice Loko marcou outro gol, garantindo a vitória por 3×1. A classificação levou o PSG à sua quarta semifinal europeia consecutiva e, posteriormente, ao título inédito da Recopa em 1996 (único troféu continental do clube).
- 1996/97 – Final: (Supercopa Europeia) Ver seção Supercopa abaixo. – Obs: O PSG foi campeão da Recopa em 95/96 e vice em 96/97, mas nessas campanhas não reencontrou italianos além do Parma nas quartas de 96.
Supercopa da UEFA
- 1996 (jogado em Jan/1997) – Final (ida e volta): PSG 1×6 Juventus (Parc des Princes) e Juventus 3×1 PSG (Palermo). O confronto valia a Supercopa da Europa, entre o campeão da Champions (Juventus) e da Recopa (PSG), e acabou se tornando um pesadelo histórico para os parisienses. No jogo de ida em Paris, a Juventus – então carrasco frequente e “bête noire” do PSG – liquidou a fatura aplicando 6×1, com um show de Alessandro Del Piero, Padovano e companhia. A Juve marcou já aos 5 minutos e não parou mais, abrindo 4×0 no primeiro tempo e silenciando o Parc. Na volta, na Itália, os italianos venceram novamente (3×1), fechando um agregado de 9×2 contra o time então treinado por Ricardo Gomes. Essa goleada consolidou a fama da Juventus como pior rival europeu do PSG nos anos 90.
Copa Intertoto da UEFA
- 2001 – Final (ida e volta): PSG 0x0 Brescia (Parc des Princes) e Brescia 1×1 PSG (Brescia). A Copa Intertoto era um torneio de verão valendo vaga na Copa UEFA. Na final de 2001, o PSG de Luis Fernandez encarou o Brescia de Roberto Baggio. Em Paris, o jogo de ida ficou no 0x0, com os franceses esbarrando na defesa italiana. Na volta, na Itália, o zagueiro Aloísio marcou de cabeça para o PSG no segundo tempo, e embora Baggio tenha empatado de pênalti aos 35’ do 2º tempo, o placar de 1×1 foi suficiente para o PSG conquistar o título da Intertoto pelo critério do gol fora. Foi o segundo (e último) título europeu oficial do clube parisiense, ainda que de menor expressão. Vale notar que o Brescia daquela época contava também com Pep Guardiola e Luca Toni, mas não conseguiu superar os franceses.
Amistosos e Torneios não-oficiais
- Mundialito de Clubes 1987: Torneio amistoso realizado em Milão. O PSG enfrentou dois gigantes italianos: empatou Inter de Milão 0x0 PSG (21/06/1987) e perdeu AC Milan 1×0 PSG (23/06/1987) em San Siro. Esses jogos marcaram os primeiros duelos da história do PSG contra os times de Milão.
- Amistoso 11/08/2014: Napoli 1×2 PSG (Estádio San Paolo). Em preparação à temporada, o PSG de Laurent Blanc visitou o Napoli e venceu de virada – Higuaín abriu o placar para os italianos, mas Ibrahimović e Pastore marcaram para o PSG.
- International Champions Cup (ICC) 2015: PSG 4×2 Fiorentina (21/07/2015, em Harrison-EUA). Torneio amistoso de pré-temporada nos EUA, em que o PSG superou a Fiorentina com gols de Matuidi, Augustin, Ibrahimović e Jean-Kévin Augustin.
- ICC 2017: PSG 1×1 Roma (19/07/2017, Detroit-EUA, vitória do PSG nos pênaltis). Empate no tempo normal, com o PSG vencendo por 5-3 nos pênaltis.
- ICC 2017: PSG 2×3 Juventus (27/07/2017, Miami-EUA). Em mais um amistoso de alto nível, a Juve venceu um jogo movimentado – este foi o primeiro triunfo juventino sobre o PSG em amistoso, já que até então só haviam se encontrado oficialmente.
- Amistosos PSG x Inter (2014–2023): Até 2023, todos os confrontos PSG vs Inter de Milão foram amistosos. Foram 6 jogos no total, com vantagem do PSG (3 vitórias, 2 empates, 1 derrota). Alguns destaques: vitória parisiense por 1×0 em Marrakech (30/12/2014), nova vitória por 1×0 em Doha (30/12/2015), goleada de 3×1 na ICC de 2016, empate em 1×1 na ICC de 2019 (Inter venceu nos pênaltis) e, mais recentemente, derrota do PSG por 1×2 em amistoso de 01/08/2023. Todos esses duelos serviram de prévia para a final da Champions 2024/25, que será o primeiro jogo oficial entre PSG e Inter.
- Outros amistosos notáveis: PSG 1×1 Roma (01/08/2010, amistoso de pré-temporada em Paris), entre outros jogos menos lembrados contra equipes italianas de menor expressão ao longo das décadas.
Estatísticas Gerais dos Confrontos França-Itália (PSG)
Técnicos, Esquemas e Destaques Históricos
- Artur Jorge (início dos anos 90): Sob seu comando, o PSG jogou de forma cautelosa contra a Juventus em 1989 e 1993. O esquema defensivo quase surtiu efeito em 1993 – com 5 homens no meio-campo travando o jogo em Paris – mas a genialidade de Baggio desmantelou o plano. Ainda assim, Artur Jorge saiu aplaudido pela campanha europeia de 92/93, em que faltou “um gol” para eliminar a Juve.
- Luis Fernandez (meados dos 90): Conhecido por armar times intensos no meio e rápidos no ataque, Fernandez levou a melhor sobre Nevio Scala (Parma) em 1996 ao explorar as pontas e as bolas paradas – dois pênaltis convertidos por Raí nasceram de jogadas trabalhadas. Contra o Milan em 1995, porém, seu PSG esbarrou na disciplina tática milanista (que neutralizou Ginola e Weah). Anos depois, em 2001, Fernandez voltou ao PSG e venceu a Intertoto empregando formações mistas (3-5-2 na ida e 4-4-2 na volta contra o Brescia), mostrando versatilidade para superar a equipe de Carlo Mazzone.
- Thomas Tuchel (2018–2020): Sob Tuchel, o PSG adotou postura mais ofensiva e flexível. Diante do Napoli, alternou entre 4-3-3 e 4-2-3-1, buscando furar o bloqueio de Ancelotti – conseguiu dois empates onde a criatividade de Di María e Neymar foi fundamental. Já contra a Atalanta, Tuchel ousou numa espécie de 4-3-3 híbrido mesmo sem Mbappé de início, conseguindo a virada tardia graças às alterações (lançou Choupo-Moting e passou a bolas longas na área nos minutos finais). Essa virada épica de 2020 revelou um PSG resiliente, quebrando uma escrita de 24 anos sem vencer italianos em mata-mata.
- Mauricio Pochettino e Christophe Galtier (2021–2022): Embora Pochettino não tenha enfrentado italianos, Galtier, em 2022/23, montou um PSG letal no contra-ataque que derrotou a Juventus duas vezes. Com Mbappé, Neymar e Messi na frente, o PSG explorou a lentidão da defesa juventina – a equipe marcou cedo nos jogos, depois controlou em um 3-4-3 sólido na defesa. Foi uma abordagem pragmática, focada em transições rápidas que finalmente deu ao PSG vitórias sobre a Velha Senhora.
- Luis Enrique (2023–…): Na fase de grupos de 2023/24, Enrique implementou seu clássico 4-3-3 posicional. Contra o Milan, o PSG teve posse de bola paciente e soube ser incisivo – principalmente no Parc, onde dominou o meio-campo com Vítor Ferreira e Zaire-Emery ditando o ritmo. A goleada de 3×0 evidenciou superioridade tática naquela noite. Já no San Siro, Enrique experimentou uma linha de três zagueiros, mas o time perdeu coesão e sofreu sua primeira derrota para um italiano em quase 5 anos. É provável que Enrique tire lições desses duelos para a final contra a Inter, equilibrando posse e verticalidade.
Tendências Históricas para Apostadores
- Fator Casa: O PSG tradicionalmente cresce no Parc des Princes contra rivais italianos, perdendo poucas em casa. Jogos em Paris tendem a, no mínimo, um empate – especialmente pós-anos 2000. Já apostas contra o PSG na Itália historicamente se pagaram: até 2022, o PSG não vencia lá (agora tem só 1 vitória em território italiano). Portanto, handicap asiático +0.5 a favor do time italiano jogando em casa era uma escolha segura no passado. Contudo, atenção: o tabu foi quebrado em Turim e a atual equipe do PSG já mostrou que pode vencer fora. Avalie caso a caso, mas o histórico indica dificuldade parisiense como visitante.
- Gols (Over/Under): Se olharmos todo o histórico, há leve predominância do Under 2.5. Jogos travados e de placares baixos eram a norma (vários 0x0, 1×1). Porém, a curva mudou recentemente – os últimos 5 confrontos oficiais do PSG contra italianos tiveram média de 3,0 gols e todos bateram Over 2.5. Ou seja, considerar o momento atual: com ataques potentes de ambos os lados, a tendência recente aponta mais gols do que antigamente. Em amistosos, vale notar que costumam sair mais gols (times menos tensos taticamente).
- Ambos Marcam (BTTS): Em duelos oficiais, já ocorreram muitos jogos de 0 gol ou gol único, fruto do respeito tático mútuo clássico entre franceses e italianos. Mas nos últimos encontros, “ambos marcam” virou frequente: aconteceu nas duas partidas PSG-Juventus, nos dois PSG-Milan, e naturalmente na virada contra a Atalanta. Considerando o estilo atual do PSG (que marca e também dá espaços atrás), BTTS sim ganhou força nos confrontos recentes.
- Primeiro Gol & Reação: Historicamente, quem sai na frente tende a pontuar. Os italianos sabem segurar vantagem – o PSG raramente conseguiu reverter jogos quando saiu perdendo (a exceção mais notória foi Atalanta 2020). Por outro lado, quando o PSG abriu o placar, dificilmente perdeu (ex.: fez isso contra Juve e Milan recentemente e venceu). Para apostas ao vivo: se um italiano marcar primeiro, o empate pode ser provável (vimos Napoli e Brescia cederem empates). Se o PSG marcar primeiro, costuma ao menos empatar ou vencer – mas fique atento no live às características do jogo.