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Entrevista QA – Leonardo “Bensabath”

O QueroApostar inicia hoje uma série de entrevistas com pessoas do mundo das apostas. Tipsters, gerentes de casa, afiliados, brookers, etc, terão aqui seu espaço para mostrar seu trabalho, e se apresentar à comunidade. Mais do que isso, a ideia é mostrar os mais variados tipos de conteúdo, e todas as possibilidades que o nosso meio proporciona.

O primeiro entrevistado dessa série é Leonardo “Bensabaht”, tipster baiano com mais de 10 anos de experiência nos campeonatos que envolvem times brasileiros, e nos mercados de handicap, cantos, e agora finalizações.

QueroApostar: Como você começou no mundo das apostas esportivas e o que te levou a se profissionalizar como tipster?

Bensabath: Meu começo nas apostas foi parecido com o de muitos. Desde a infância fui apaixonado por futebol. Morava perto da Fonte Nova e virei torcedor fanático do Bahia, indo a praticamente todos os jogos. 

Quando comecei, há 10 anos, aqui no nordeste eram bem comuns as “máquinas de bilhetes”, que eram basicamente bancas físicas, onde você montava os jogos, e recebia um o bilhete impresso com seu jogo. 

Eu comecei a me sair bem nessas dicas, e passei a levar mais a sério. Na época eu estava na faculdade, e passava o dia todo lá praticamente.  Assim, a única forma de obter uma renda seria com as apostas. 

Passei a levar mais à sério, montei uma banca, comecei a fazer apostas simples, com uma banquinha baixa, e fui crescendo até ver que era realmente lucrativo e que dava pra levar isso como profissão.

QA: Quais os campeonatos e mercados que você mais gosta de atuar e por quê? 

B: Gosto de trabalhar os campeonatos que envolvam times brasileiros, principalmente Brasileirão Série A, Copa do Brasil, e estaduais. São campeonatos onde realmente estudo os times, como eles jogam, o estilo de jogo dos jogadores, etc…

Tenho mais facilidade de identificar padrões e desajustes aqui. Na Europa, por exemplo, pra quem trabalha com escanteios ao vivo, os times frequentemente ao chegarem na linha de fundo, não forçam. Esse tipo de futebol e estilo não me atraia tanto quanto aqui, onde enxergava nos sul-americanos mais oportunidades, principalmente nos cantos.

Hoje tive que me ajustar também a novos mercado, como as finalizações, e enxergo hoje essa mesma oportunidade que tinha nos cantos. O mercado de finalizações já é maduro nos campeonatos europeus, mas no Brasil ainda está começando, e com meu estudo, acredito que consigo encontrar boas oportunidades cruzando os dados com meu conhecimento. 

QA: Qual foi o maior desafio que você enfrentou até se consolidar nesse mercado?

B: Acredito que o maior desafio que eu encontrei é o mesmo que a imensa maioria dos apostadores também tem, que é realmente ser constante, ser consistente.

Porque saber lidar com o green, isso é tranquilo, é fácil! Mas no período de red você acaba se questionando, duvidando, e eu quebrei algumas bancas  até entender que vão existir os bons e os maus momentos, que é preciso disciplina, psicológico, e estar confortável para analisar e fazer boas escolhas. 

QA: Você acredita que é possível viver exclusivamente de apostas no Brasil hoje? O que é necessário além de conhecimento técnico?

B: Que dá pra viver de apostas, dá, mas isso é algo muito subjetivo, né? Porque cada um tem um objetivo, um patamar que quer alcançar.

Uns querem apostar pra mudar de vida e realizar todos os sonhos. Outros querem só pagar as contas. Então depende muito do que a pessoa quer. 

O importante é que a pessoa saiba que se trata de renda variável, que é preciso ter uma reserva de emergência, que nada é garantido nesse meio, mas que é sim um meio com muitas possibilidades, não só apostando, mas com outras coisas do meio, como grupos, que podem ajudar a deixar as coisas mais estáveis.

Eu não sei se recomendaria pra alguém ser apostador, dada a dificuldade, como por exemplo a logística de contas, mas que é possível, é. 

QA- Você já conviveu com alguns dos tipsters mais conhecidos do mercado hoje. O que de mais importante aprendeu com eles?

B: Aprendi que por trás de cada instagram tem uma pessoa de verdade, e todas que conheci atrás da agência que estava, me trataram bem, independente do quão grandes eram.

É legal você ter contato com pessoal que atingiram um patamar financeiro muito alto, com resultados bons, e estar nesse ambiente acaba te inspirando a querer ser melhor também. 

Isso sem contar a troca de experiências, pois junta um especialista em gols, com um de escanteios, outro de handicap, e você acaba aprendendo muito. 

QA- Já teve uma sequência grande de reds? Como lida emocionalmente e financeiramente com períodos ruins?

B: Recentemente agora em julho passei por um período muito chato onde tudo ficava por detalhe, mesmo eu buscando uma linha mais segura possível, acabava tomando um red, e logicamente ninguém gosta de tomar red, de perder dinheiro. 

No entanto, a diferença entre o profissional e o amador é justamente saber passar por essas fases. Entender que não adianta ficar caçando onde recuperar, é bom até ter uma válvula de escape, outra atividade pra ocupar a cabeça, e focar naquilo que você faz bem.

O que vejo que muitos fazem errado, é que a gestão só serve no green, o profissionalismo só funciona no green. No red vai 50 unidades, a gestão vai embora, muda método, muda análise. Isso não é ser profissional.

Ser profissional é fazer as coisas de uma maneira profissional, com disciplina e constância, como já disse. 

QA- Qual a maior alegria que já teve no mercado de apostas até hoje?

B: Em termos materiais, a minha maior alegria foi o meu carro. Ele, aliado à liberdade financeira que conquistei, permite eu e minha esposa de conhecer lugares sem ser em épocas específicas de férias, visitar meus pais, enfim, liberdade é a maior alegria.

Se for falar em sonho, o meu é comprar uma casa própria através das apostas. 

QA- Qual a maior tristeza que teve no mercado até hoje?

B: Minha maior tristeza no lado pessoal é de estar há tanto tempo no mercado, e ainda não ter tido um grande reconhecimento pelo meu trabalho. Talvez seja culpa minha por não ter me mostrado, mas estou pronto para mudar isso.

No geral, ver muitas pessoas quebrando banca, muitas pessoas se iludindo com as apostas, achando que é algo fácil, que vai entrar e já vai ser lucrativo. Pessoas colocando dinheiro de contas, buscando ganhar rápido, se frustrando e perdendo muito é algo que me deixa mal. 

QA- Qual o maior conselho você daria para quem está começando nesse mercado?

B: Meu maior conselho é consumir conteúdo de pessoas que realmente entendem do mercado, que te passam a realidade. Fuja de pessoas que só fazem marketing, que só mostram o lado bom, que nunca mostram o red, que o trabalho é sempre fragmentado. 

O mercado é iludido, porque as pessoas querem acreditar que é fácil, e muitos vendem esse discurso. 

Apostar é difícil, ganhar é difícil. 

QA- Quais são seus planos pro futuro?

B: Quero muito crescer no mercado, ser referência como bom apostador, ter contato com mais apostadores, referências positivas como o próprio Tiquinho, e entregar para as pessoas um trabalho de qualidade, que os ajudem a alcançar seus objetivos, assim como eu alcancei os meus. Quero que as pessoas olhem pra mim e pensem:

– Esse cara pode me ajudar a apostar melhor!

Com mais de 10 anos de mercado, me sinto realmente pronto para entregar isso, crescer meu grupo e minha audiência de forma limpa e justa, e fazer de tudo para ajudar a comunidade.

– Instagram Bensabath

Grupo Free Bensabath

– Grupo Vip Bensabath

Onde a emoção das apostas encontra a segurança dos grandes nomes.

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